Câmara de Porto Alegre aprova mudanças no Conselho de Educação

Câmara de Porto Alegre aprova mudanças no Conselho de Educação

Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) diverge sobre nova composição do Conselho

Correio do Poo

Projeto foi votado no legislativo municipal na última segunda-feira

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A Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou, no último dia 15, o Projeto de Lei Complementar do Executivo (PLCE) 36/2021. O texto prevê a reorganização do Conselho Municipal de Educação (CME), com membros titulares e suplentes representando, paritariamente, Administração Pública Municipal e sociedade civil.

Para o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), desconstituir o CME representa “grave ataque à Gestão Democrática do Sistema Municipal de Ensino de Porto Alegre”, significando “desmonte do controle social na Educação”. Junto com a Associação dos Trabalhadores em Educação do Município de Porto Alegre (Atempa), a entidade acompanhou a votação, demonstrando aos vereadores contrariedade à proposta. Conforme o sindicato, no PLCE, que ainda não foi sancionado pelo prefeito, o Conselho será formado por 11 representantes do Executivo, além de outros 11, da sociedade civil. Dirigentes entendem que a definição dos nomes indicados da sociedade serão “impostos pelo prefeito”.

O Simpa assinala que o projeto foi aprovado sem o aval do comitê. “A mudança desconsidera o acúmulo das lutas pela qualificação do controle social, alterando a composição do Conselho, retirando representações de entidades, como Cpers e Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe/RS).

Para a secretária municipal de Educação, Sônia Rosa, a aprovação da regulamentação do Projeto de Lei que trata do Sistema Municipal de Ensino de Porto Alegre, do qual o Conselho Municipal de Educação faz parte, foi recebida com alegria. “É um passo importante para reforçar o nosso compromisso com as políticas educacionais de todas as etapas e modalidades de ensino oferecidas. Além disso, definirá, de maneira clara e objetiva, as competências da Secretaria Municipal de Educação, do Conselho Municipal de Educação e das escolas. Todos saem ganhando com mais transparência”, considera Sônia.

A secretária lembra que o Sistema Municipal de Ensino da Capital não era atualizado desde 1991. “Agora, vai possibilitar e viabilizar que todos os dispositivos legais estejam em consonância com uma educação de qualidade. O Conselho tem papel importante na instituição das políticas públicas, sendo órgão normativo, consultivo e deliberativo do Sistema Municipal de Ensino, que fiscaliza o cumprimento das legislações educacionais no âmbito do município”, ressalta.




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