Escola de Porto Alegre está sem telefone e internet há mais de mês

Escola de Porto Alegre está sem telefone e internet há mais de mês

Professores e funcionários utilizam equipamentos pessoais

Jéssica Mello / Correio do Povo

Professores e funcionários utilizam equipamentos pessoais

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Sem telefone e Internet há mais de um mês, funcionários e professores da Escola Estadual Anne Frank, bairro Bom Fim, em Porto Alegre, utilizam equipamentos pessoais para evitar que a escola pare de funcionar. Professores trazem seus dispositivos de Internet 3G de casa para a sala de aula enquanto os funcionários utilizam seus celulares para fazer ligações para os pais ou fornecedores. As atividades de aula com o uso de Internet foram suspensas até que o serviço volte a normalidade.

A situação iniciou no dia 9 de fevereiro. Desde então, já foram registrados 18 protocolos na empresa de telefonia e três na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No início do mês, uma equipe foi ao local verificar se havia ocorrido roubo de cabos, o que já havia acontecido no ano passado, mas informaram à coordenação da instituição que não era essa a causa do problema. “Eles passaram a tarde toda aqui e, antes de partir, disseram que não tinham encontrado o problema, mas que voltariam. Até hoje não voltaram”, relatou a assistente financeira da escola, Graça Hentschel.

No entanto, o roubo frequente de cabos foi a explicação dada nas tentativas feitas pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), pois o contrato com a empresa de telefonia é feito pela Pasta. De acordo com a Seduc, o setor de logística já fez dois contatos apenas nessa semana com o gerente da conta, e a operadora informou que busca outras alternativas.
“Ficamos suprindo as necessidades com recursos próprios para nada parar. Eu sou responsável pelas compras e tenho que fazer todos os pedidos em casa por causa da Internet”, relatou Graça. De acordo com os funcionários, os pais tentam contato com a escola e não conseguem, o que acaba resultando em alguns atritos. Na tarde dessa quarta-feira, uma equipe na empresa foi novamente ao local e arrumou apenas uma das linhas de telefone. A outra linha e a internet não estavam no chamado de atendimento de acordo com os técnicos.

A instituição atende cerca de 900 alunos entre Ensino Fundamental e Médio, além de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Até o fechamento da reportagem, a Oi não havia se posicionado sobre o problema.



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