Grupos de pais criticam aulas presenciais no RS

Grupos de pais criticam aulas presenciais no RS

Mobilizações ocorrem nas redes sociais, inclusive com petições abertas

Correio do Povo

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As representantes de movimentos de Mães e Pais de escolas públicas e privadas, Aline Kerber e Clarissa Maria, se manifestaram contra a volta das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. Para ampliar a mobilização, dois grupos formados por integrantes da comunidade escolar criaram páginas (facebook.com/SemAulaDuranteAPandemia e facebook.com/groups/228765681783120) nas redes sociais em defesa da não retomada das aulas. Elas participaram, na terça-feira, da reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa que debateu o assunto. 

Os grupos lançaram abaixo-assinados on-line para manter as atividades a distância, enquanto durar a pandemia de Covid-19. Segundo Cassiana Lipp, mãe de aluno da rede privada e integrante de um dos grupos, já são cerca de 43 mil assinaturas eletrônicas no total, além da elaboração de um documento, que vem sendo entregue às autoridades municipais e estaduais. “Sabemos, que existem pressões econômicas e políticas, mas a vida está em primeiro lugar. Crianças são vetores de contágio, muitas famílias possuem pessoas dos grupos de risco e o ano letivo pode ser recuperável”, defende Cassiana.

As petições on-line podem ser encontradas aqui e aqui

Na reunião da Comissão de Educação ficou definida a constituição de um Comitê Multidisciplinar para acompanhar e propor atividades pedagógicas e protocolos de volta às aulas, durante a pandemia da Covid-19. Conforme a presidente da Comissão, deputada Sofia Cavedon, a volta às aulas presenciais necessita “superar desafios pedagógicos e sanitários”, pois “para 40 instituições estaduais, faltam 72 trabalhadores de limpeza e alimentação, e nesse mesmo universo faltam 76 professores", afirmou a parlamentar.




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