Retomada de aulas presenciais da educação básica tem baixa adesão em Porto Alegre

Retomada de aulas presenciais da educação básica tem baixa adesão em Porto Alegre

Secretaria da Educação tinha estimativa de que até 102.880 alunos voltassem às salas de aula

Cláudio Isaías

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A retomada das aulas presenciais do Ensino Fundamental 2 e Médio (1º e 2º anos) na rede municipal de ensino de Porto Alegre foi marcada nesta terça-feira pela baixa adesão. As instituições de ensino na manhã de hoje tinham mais trabalhadores de educação do que alunos em sala de aula.

Na manhã, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Campos do Cristal, no bairro Vila Nova, na zona Sul, e a Presidente Vargas, no bairro Passo das Pedras, na zona Norte, atenderam poucos estudantes. Já a Pepita de Leão e a Chico Mendes, na zona Norte da cidade, estavam em preparação para o retorno das atividades presenciais.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Smed), 14 escolas de ensino fundamental e 30 de infantil abriram nesta terça. A estimativa da secretaria é que até 102.880 alunos voltassem às salas de aula depois de mais de sete meses de suspensão em virtude da pandemia da Covid-19.  

Oferta de alimentação 

No dia 28 de setembro, a prefeitura de Porto Alegre recomeçou a oferta de alimentação para educação infantil, seguida por aulas a partir do dia 5 de outubro no mesmo nível, no 3º ano do Ensino Médio, profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na sequência, dia 13 de outubro, foi retomada a alimentação em todas as outras escolas e atividades de apoio. O fundamental 1, especial e EJA (municipal) foram autorizados para o retorno no dia 19 de outubro.

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) informou que segue junto com comissões do Legislativo municipal e entidades ligadas à educação e à saúde continuarão a agenda de visitas para verificar as condições sanitárias das escolas municipais de Porto Alegre. No dia 23 de outubro, o sindicato decidiu pela suspensão da greve sanitária.

Na greve iniciada em 19 de outubro, os servidores da educação aprovaram uma greve sanitária contra a retomada das atividades presenciais nas escolas, enquanto não houvesse condições sanitárias e estruturais adequadas para garantir a proteção da saúde e da vida de estudantes, professores, funcionários e comunidade escolar. Na época, o Simpa afirmou que a greve era uma resposta ao calendário de retorno às atividades presenciais apresentado pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, iniciado em 28 de setembro.




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