Último tubo do Pisa é instalado na zona Sul de Porto Alegre
Projeto deve despoluir o Guaíba e tratar 80% do esgoto da Capital
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Na ETE Serraria, em uma área com mais de cinco hectares, será tratado o esgoto coletado nas bacias dos arroios Dilúvio, Cavalhada e do Salso, que corresponde à metade do que é produzido pela população da Capital. A previsão é que a estrutura fique pronta em agosto, quando começa a operação de testes. Em dezembro, o sistema completo deve estar funcionando, que compreende duas EBEs (Ponta da Cadeia e Cristal), dois emissários (um terrestre e um aquático) e a ETE Serraria, projetada para atender a Capital pelos próximos 50 anos.
Com a operação do sistema, Porto Alegre, que coleta 88% do esgoto produzido, vai tratar 80% do material (incluindo a conclusão da ETE zona Norte, também prevista para este ano). Hoje, o tratamento atinge 27%. O restante é jogado no Guaíba, de onde é feita a captação para abastecer a cidade. A previsão do Dmae é que o Pisa resulte em redução de custos para garantir a qualidade da água que chega às torneiras, segundo o diretor do Dmae, Flávio Presser.
As tubulações do emissário subaquático foram produzidas em São Paulo e transportadas por rebocadores via marítima desde São Vicente até Rio Grande. Depois, pela Lagoa dos Patos, até Porto Alegre. O investimento no Pisa é de R$ 586 milhões.