Ação em Porto Alegre alerta sobre exploração do trabalho infantil
Rio Grande do Sul está entre os três piores índices no Brasil com cerca de 178 mil crianças e adolescentes trabalhando
publicidade
Somente na faixa de 5 a 13 anos de idade, em que o trabalho é totalmente proibido - com exceção dos casos em que há autorização judicial -, são 412 mil crianças e adolescentes expostos ao problema no país. Entre 14 e 15 anos, o trabalho é permitido por meio de aprendizagem - com contrato especial que alia trabalho e educação. A partir dos 16 anos, o jovem pode atuar no mercado formal, com carteira assinada, menos em atividades noturnas e nas consideradas insalubres ou perigosas. Apesar disso, conforme a Amatra IV, boa parte dos jovens entre 14 e 17 anos estão em situações irregulares de trabalho no país.
No Rio Grande do Sul, Estado que está entre os três piores em índices no Brasil, cerca de 178 mil crianças e adolescentes trabalham. Somente na faixa de 5 a 9 anos são 5 mil. Entre os 10 e os 14 anos, são 34 mil crianças e jovens no trabalho. Além disso, dos 15 aos 17 anos, o número de trabalhadores no RS chegou a 139 mil. “A ideia é esclarecermos e alertar sobre o problema, porque temos visto muito isso na região”, afirmou a vice-presidente da Amatra IV, Carolina Gralha, que participou das atividades.