A cinco dias do fim, campanha contra pólio vacinou menos de metade das crianças no RS

A cinco dias do fim, campanha contra pólio vacinou menos de metade das crianças no RS

Em Porto Alegre, cobertura é ainda menor, de 30%

Rádio Guaíba

Meta é atingir, ao menos, 95% do público-alvo, estimado em 529.125 crianças, em cidades gaúchas

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A cinco dias do encerramento, na sexta-feira, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite registrou, hoje, cobertura vacinal de 48,2% no Rio Grande do Sul. Todas as crianças de até 5 anos devem atualizar a caderneta de vacinação ou receber uma dose extra. A meta é atingir, ao menos, 95% do público-alvo, estimado em 529.125 crianças, em cidades gaúchas. Em Porto Alegre, a cobertura é ainda menor. Do dia 5 até a sexta foram aplicadas 19.526 doses contra a pólio, o que corresponde a 30% da meta de vacinar 61.784 (95% do total de 65.036 crianças de 12 meses a menores de 5 anos na cidade).

O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável, aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses, e a vacina oral, aplicada aos 15 meses e aos quatro anos de vida. Na campanha em andamento, todas as crianças dessa faixa-etária terão a situação vacinal para poliomielite avaliada. As maiores de um ano que estiverem com os esquemas vacinais em dia receberão uma dose da vacina oral, a chamada dose D (indiscriminada). Para as crianças que estiverem com os esquemas de vacinação de poliomielite em atraso, é feita a atualização.

Em paralelo, ocorre a Campanha de Multivacinação, que busca atualizar a situação vacinal da população até 15 anos de idade, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis como o tétano, o sarampo e a febre amarela. “É fundamental que as crianças e adolescentes compareçam às Unidades de Saúde levando a caderneta de vacinação”, explica a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri.

Nesse caso, por ser uma estratégia de atualização de esquemas em atraso, não há meta a ser alcançada.


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