Abandonado, prédio da Smic é alvo de vandalismo e deterioração
Desabamento do teto, janelas quebradas e pichações dão aspecto de um prédio abandonado pela gestão pública
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Na fachada, coberta por pichações, todas as janelas estão quebradas. Do lado de fora, é possível perceber que parte do teto está caindo. Além do aspecto, um forte cheiro de urina exala do interior da edificação, o que dá a entender que o local costuma ser ocupado por moradores de rua.
Como todas as portas estão trancadas, o provável acesso ao interior é feito pelos fundos, onde um muro facilita o alcance às janelas. Nessa parte, há acúmulo de lixo e circulação de ratos em meio à sujeira. No início de 2017, a prefeitura deu início a estudos para definir o destino do prédio que era ocupado pela Smic.
À época, o principal problema era o furto da fiação elétrica, que obrigava o Executivo a alugar um gerador de energia. Mensalmente, o equipamento custava R$ 26 mil, que ficava ligado até as 18h. Depois desse horário, sem alarme ligado, diversos arrombamentos ocorreram no local. A ideia do poder público era de que os estudos definissem para que área o imóvel seria cedido.
As secretarias de Educação e Saúde chegaram a ser cogitadas, assim como a destinação a uma empresa privada. Na manhã de ontem, o Correio do Povo esteve no local. Em seguida, questionou a prefeitura para saber que medidas foram pensadas para o prédio e o que deve ser feito no local. O Executivo, no entanto, não retornou até o fechamento desta edição.