Agepal se posiciona sobre suposta poluição visual de publicidade em Porto Alegre
Entidade avalia que anúncios instalados sem autorização são principais responsáveis por problemas
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Após a reportagem publicada na segunda-feira, que falava sobre anúncios em placas, calçadas, fachadas, outdoors, muros e laterais de prédios em Porto Alegre, a Associação Gaúchas das Empresas de Publicidade ao Ar Livre (Agepal) manifestou sua posição referente à quantidade de publicidade presente na cidade.
O presidente da Agepal, Alexandre Quintian, discorda da posição de Tiago Holzmann da Silva, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), de que os anúncios luminosos geram maior insegurança (no trânsito) e poluição para a cidade. “Ao nosso ver, poluição visual tem muito mais a ver com mídias como cartazes lambe-lambe, painéis instalados sem autorização dos órgãos competentes, feitos por empresas que instalam em qualquer lugar”, opina Quintian.
“As empresas filiadas à Agepal cumprem toda a legislação vigente. E é uma legislação bastante forte no quesito responsabilidade social, no quesito de todas as questões técnicas e a gente as observa”, afirma o publicitário, também discordando do argumento de Holzmann de que a legislação sobre anúncios em Porto Alegre seria demasiado permissiva.
“Pessoas quando vão para Tóquio e Nova Iorque, que têm uma comunicação visual bastante agressiva, acham lindo. Agora Porto Alegre acham que tem muitos equipamentos publicitários. Não tem. É preciso ter um outro olhar, não apenas um olhar crítico”, defende Quintian.