Agepal se posiciona sobre suposta poluição visual de publicidade em Porto Alegre

Agepal se posiciona sobre suposta poluição visual de publicidade em Porto Alegre

Entidade avalia que anúncios instalados sem autorização são principais responsáveis por problemas

Correio do Povo

Wind Flags são proibidos em Porto Alegre de acordo com a lei 12.779, de novembro de 2020.

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Após a reportagem publicada na segunda-feira, que falava sobre anúncios em placas, calçadas, fachadas, outdoors, muros e laterais de prédios em Porto Alegre, a Associação Gaúchas das Empresas de Publicidade ao Ar Livre (Agepal) manifestou sua posição referente à quantidade de publicidade presente na cidade.

O presidente da Agepal, Alexandre Quintian, discorda da posição de Tiago Holzmann da Silva, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), de que os anúncios luminosos geram maior insegurança (no trânsito) e poluição para a cidade. “Ao nosso ver, poluição visual tem muito mais a ver com mídias como cartazes lambe-lambe, painéis instalados sem autorização dos órgãos competentes, feitos por empresas que instalam em qualquer lugar”, opina Quintian.

“As empresas filiadas à Agepal cumprem toda a legislação vigente. E é uma legislação bastante forte no quesito responsabilidade social, no quesito de todas as questões técnicas e a gente as observa”, afirma o publicitário, também discordando do argumento de Holzmann de que a legislação sobre anúncios em Porto Alegre seria demasiado permissiva.

“Pessoas quando vão para Tóquio e Nova Iorque, que têm uma comunicação visual bastante agressiva, acham lindo. Agora Porto Alegre acham que tem muitos equipamentos publicitários. Não tem. É preciso ter um outro olhar, não apenas um olhar crítico”, defende Quintian.


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