Algas no Guaíba preocupam moradores, mas Dmae garante a qualidade da água
Segundo o departamento, medidas foram tomadas com antecedência para evitar o gosto ruim
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O departamento afirma que monitora as águas constantemente e que apesar da presença das macrófitas, constatou-se que a água do Lago está límpida e não apresenta a coloração esverdeada característica de floração de microalgas ou cianobactérias. A última vez que o Guaíba registrou o tom esverdeado foi em 2012. Além disso, até agora os resultados dos monitoramentos dos pontos de captação não indicam alteração nas características do manancial, bem como as análises de água tratada, coletadas em diversos pontos das redes de distribuição, permanecem dentro dos limites estabelecidos pelo Ministério da Saúde e a legislação vigente.
Conforme o Dmae, em anos anteriores já foram implantadas infraestruturas avançadas de tratamento (pré-oxidação com Dióxido de Cloro e adição de Carvão Ativado) para minimizar os efeitos da alteração de gosto e cor na água captada no Guaíba e manter a água segura para consumo humano. Os técnicos também foram capacitados para Análises Hidrobiológicas e Análises de Perfil de Sabor (APS), de modo a caracterizar espécies que se desenvolvem no ambiente aquático natural e associações de gosto e odor na água tratada, portanto o Departamento está apto para identificação de possíveis alterações. A pasta segue com o monitoramento nos Sistemas de Abastecimento de Água e tomando as ações necessárias para mitigar quaisquer modificações.
Ainda, de acordo com o departamento, em períodos de estiagem existe a possibilidade de desenvolvimento de microalgas e cianobactérias no Lago Guaíba devido à combinação de fatores climáticos (temperatura elevada, baixa cobertura de nuvens, pouco vento e baixa precipitação pluviométrica). Elas liberam o composto MIB (2-Metilisoborneol), que dá à água o característico gosto terroso. A substância não apresenta riscos à saúde e a água tratada pelo Dmae segue sendo potável e pode ser consumida com segurança.