ANP cria sala de crise para monitorar vazamento de óleo na Bacia de Campos

ANP cria sala de crise para monitorar vazamento de óleo na Bacia de Campos

Trincas em plataforma que estava sendo descomissionada vazou cerca de 3 mil litros

Agência Brasil

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta terça-feira, por meio de nota, que criou uma sala de crise em conjunto com a Marinha e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para acompanhar o vazamento de óleo que acontece desde sexta-feira na Bacia de Campos, após o surgimento de cinco trincas no casco do navio plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no Campo de Espardarte. Uma mancha com dimensões de 4.500 metros por 200 metros, com volume estimado de 3 mil litros de óleo, foi identificada nas proximidades do navio, resultante do furo no casco do navio. A embarcação está com a produção interrompida desde julho de 2018 para processo de descomissionamento (desativação da unidade).

Os três órgãos vão fiscalizar o andamento das ações adotadas pela Petrobras para reduzir possíveis impactos ao meio ambiente.

Técnicos trabalham no local, a 130 quilômetros da costa, com quatro embarcações de apoio e sete de combate à poluição na região para dispersar a mancha de óleo, que foi identificada no último sobrevoo, realizado na tarde de segunda-feira. “Uma empresa especializada em estabilidade de embarcações está avaliando a situação. O navio plataforma deve ser movimentado para a realização dos reparos em estaleiro”, disse a ANP.

O vazamento de óleo foi comunicado à Petrobras na sexta-feira pela empresa japonesa Modec, dona do navio que é afretado pela estatal e está fora de operação desde o ano passado. A plataforma FPSO é uma unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência utilizado pela indústria petrolífera para a exploração (produção), armazenamento petróleo e/ou gás natural e escoamento da produção.


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