Anvisa amplia proibição de venda e importação de próteses de silicone

Anvisa amplia proibição de venda e importação de próteses de silicone

Marcas PIP e Rofil estão envolvidas em escândalo internacional por usarem material não autorizado na fabricação

Agência Brasil

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e venda de implantes de silicone para seios da marca francesa Poly Implant Prothese (PIP) e da holandesa Rofil. As duas marcas estão envolvidas em um escândalo internacional por usarem silicone não autorizado na fabricação das próteses, que apresentam maior risco de romper ou vazar em comparação aos de outras empresas.

A proibição foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira. A agência reguladora determina ainda o recolhimento dos produtos que, porventura, ainda estiverem em estoque no mercado.

A Anvisa já havia determinado as mesmas proibições às empresas que tinham autorização para importar e vender as próteses mamárias PIP e Rofil. A medida de hoje, segundo a Anvisa, é para generalizar as restrições e impedir que outras empresas tentem importar esses produtos, cujo uso está proibido no Brasil desde 2010.

Estima-se que cerca de 20 mil brasileiras tenham implantes PIP e Rofil. Em caso de ruptura da prótese, os planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) são obrigados a fazer a troca do implante. Para pacientes com histórico de câncer de mama, a retirada e a substituição também estão garantidas sem custos adicionais.


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