Após alta, ocupação de UTI de Porto Alegre tem dia de estabilidade

Após alta, ocupação de UTI de Porto Alegre tem dia de estabilidade

Rede hospitalar do município registrou 85,88% de lotação nesta quarta-feira

Jessica Hübler

A taxa de ocupação de leitos UTI em geral, nesta segunda-feira, é de 71,3% no Rio Grande do Sul

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A taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Porto Alegre alcançaou 85,88% de lotação nesta quarta-feira, uma leve redução no número de casos de internações relacionadas ao coronavírus.

Dos 797 pacientes que estavam internados em UTIs da Capital, 383 tinham diagnóstico positivo da Covid-19 e outros 18 eram considerados suspeitos. Ontem, a rede municipal contava com 389 pacientes internados com Covid-19, sendo 18 de casos supeitos; e no dia 24 de maio com 362 pacientes positivados e 22 com suspeita do vírus. 

Além disso, pelo menos 37 pacientes estavam hoje nas emergências hospitalares aguardando por vagas nas UTIs: 15 deles com novo coronavírus e 22 com outras complicações.

Os hospitais da Capital ainda estavam prestando assistência com ventilação mecânica fora das UTIs a pelo menos 14 pacientes. Dos 18 hospitais monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), seis operavam com lotação das UTIs igual ou superior a 90%, sendo que um deles, o Hospital Ernesto Dornelles, estava com 115% de ocupação na UTI.

No Rio Grande do Sul, a taxa de ocupação das UTIs era de 82% na tarde desta quarta-feira. Dos 3.417 leitos disponíveis, 2.802 estavam ocupados. Com relação ao número de internações relacionadas à Covid-19 nas UTIs de todo o território gaúcho: 1.710 pacientes tinham diagnóstico positivo da doença e outros 134 apresentavam suspeita, ou seja, aguardavam resultado dos exames. O total de internações de pacientes com o coronavírus ou com suspeita representavam 65,81% do total.

“Há evidências do recrudescimento da pandemia”

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) alerta a comunidade médica e a população para o aumento de casos de contaminação pela Covid-19 e de problemas respiratórios comuns nos meses mais frios. "Neste momento, em que há evidências do recrudescimento da pandemia, é necessário prosseguir com os esforços de todos no sentido de controlar a disseminação da Covid-19, evitando a piora dos índices de ocupação dos serviços de assistência e possíveis riscos à saúde da população", destaca o Cremers.

A entidade solicita aos médicos que continuem atuando junto a seus pacientes para reforçar as medidas de prevenção como usar máscara, higienizar as mãos e manter o distanciamento seguro e os ambientes arejados e a importância do esquema completo de vacinação. E, também, quando solicitado por gestores públicos, que auxiliem na formulação de ações sanitárias, observando todos os aspectos técnicos e éticos inerentes à atuação profissional.


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