Após cinco meses, Unimed desinstala estrutura voltada a pacientes Covid-19 em Porto Alegre

Após cinco meses, Unimed desinstala estrutura voltada a pacientes Covid-19 em Porto Alegre

Durante o período, foram realizados 13.853 exames de detecção do coronavírus, além de 8.349 consultas e 128 remoções

Felipe Samuel

Unimed Porto Alegre encerrou as atividades da estrutura emergencial

publicidade

Cinco meses após instalar uma tenda no estacionamento da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) para atendimento a pacientes com sintomas respiratórios iniciais associados a Covid-19, a Unimed Porto Alegre encerrou nesta sexta-feira as atividades da estrutura emergencial. Durante o período, foram realizados 13.853 exames de detecção do novo coronavírus, o RT-PCR, além de 8.349 consultas e 128 remoções. 

Em média, por mês, 2,7 mil pessoas procuraram atendimento no local. Na avaliação do vice-presidente do Conselho de Administração da Unimed Porto Alegre, Alexei Gobbi, durante o período a estrutura cumpriu importante papel ao ajudar a desafogar o atendimento em emergências no momento em que a Capital observava a segunda onda da pandemia, com aumento do número de internações e procura por atendimento de urgência e emergência. 

Preocupado com o agravamento dos casos relacionados à Covid-19, a Unimed trouxe a estrutura que havia montado no litoral gaúcho e instalou a tenda em março no estacionamento da Amrigs. "Trouxemos para cá exatamente para desafogar as emergências dos hospitais, porque estavam no limite", afirma. Conforme Gobbi, com funcionamento de 12h, todos os dias da semana, a instalação possibilitou direcionar clientes e público em geral, com o objetivo de evitar a superlotação dos hospitais. 

Ele reforça que os clientes da Unimed puderam recorrer ao local inclusive para fazer exames e consultas. "Fizemos a remoção de 128 pessoas gravemente doentes, que foram removidas a hospitais, deixaram de ir para emergências e evitaram contato com outras pessoas", destaca. "Estamos desmontando essa estrutura física, mas não estamos desmobilizados. Seguimos mobilizados desde o primeiro momento dessa pandemia e atentos. Se for necessário a gente volta com a estrutura", completa.

 


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895