Apesar da liberação, salões de cabeleireiros e barbearias seguem sem movimento em Porto Alegre

Apesar da liberação, salões de cabeleireiros e barbearias seguem sem movimento em Porto Alegre

Decreto do governo municipal liberou o funcionamento dos estabelecimentos

Correio do Povo

Estabelecimentos têm feito rodízio de funcionários para evitar aglomerações de pessoas

publicidade

Os clientes ainda não apareceram apesar da liberação do funcionamento de barbearias e salões de beleza, incluída em um dos decretos da Prefeitura de Porto Alegre no âmbito das medidas adotadas diante da pandemia do novo coronavírus. 

Pelo menos é a avaliação de dois tradicionais estabelecimentos na área central da cidade. Um deles é o Salão Fígaro, situado na rua General Câmara, 324, perto da rua dos Andradas. “Caiu mais de 90% do movimento para um sábado normal. Está devagar”, calculou o barbeiro Dione Fontoura, 47 anos dos 32 dedicados à atividade. Segundo ele, a equipe total é de seis profissionais, mas estavam trabalhando, neste sábado, apenas dois deles devido ao rodízio estabelecido entre eles.

Movimento é reduzido nos salões do Centro. Foto: Ricardo Giusti

Já na Nova Era Cabeleireiros, localizada na rua General Andrade Neves, 18, perto da rua General Câmara, a situação também não estava animadora. “O movimento caiu bastante. A gente atende principalmente com pessoas de bastante idade cujos filhos estão trancando-os em casa”, disse a cabeleireira Mara Fonseca da Costa, 45 anos, com 13 de profissão. Ela estimou uma queda entre 70% e 80% da clientela. “Reabrimos na semana passada, mas aparece apenas um cliente ou outro. Esperamos que volte ao normal”, frisou.

Mara Fonseca da Costa explicou as medidas de prevenção são obedecidas pois os profissionais trabalhando muito próximos dos clientes. “Usamos máscaras e temos álcool gel. Procuramos manter uma certa distância...e de preferência não ficamos conversando como é costume”, ressaltou. Todo o material e o ambiente do salão são higienizados. Já a equipe foi reduzida de sete para três profissionais em rodízio. “É para não tumultuar muito”, sintetizou.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895