Aplicativo Conecte SUS volta a emitir certificado de vacinação após ficar duas semanas fora do ar

Aplicativo Conecte SUS volta a emitir certificado de vacinação após ficar duas semanas fora do ar

Problemas pontuais podem ocorrer, mas solução pode ser encontrada atualizando o aplicativo, segundo o governo 

R7

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Após mais de duas semanas fora do ar em razão de um ataque hacker, o aplicativo Conecte SUS, que reúne dados da saúde dos brasileiros, voltou a emitir, nesta segunda-feira, o certificado de vacinação contra a Covid-19, documento cobrado em diversas localidades para permitir viagens e a entrada em eventos e ambientes fechados. 

No fim de semana, a plataforma já tinha sido restabelecida, mas funcionava com instabilidade nos dados vacinais, segundo relatos. Problemas pontuais ainda podem ocorrer, mas a solução pode ser encontrada com a atualização do aplicativo, disponível de graça nas lojas virtuais iOS e Android. 

A retomada do serviço ocorreu com atraso de uma semana em relação a última previsão dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em 16 de dezembro, Queiroga disse a jornalistas que o sistema deveria voltar a funcionar entre 18 e 19 de dezembro, mesmo após um novo ataque hacker que retardou as previsões. 

A demora se deu pela necessidade de não só restabelecer os dados, como garantir uma proteção maior, evitando novas invasões. "A gente está buscando todos os meios para ter uma segurança maior, embora não exista segurança total", disse Queiroga, na última semana. 

O primeiro ataque hacker ocorreu em 10 de dezembro e, na ocasião, o Ministério da Saúde chegou a anunciar a suspensão da cobrança do certificado de vacinação de viajantes que ingressassem no país. Mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade imediata da cobrança.

Além do Conecte SUS, outras plataformas foram afetadas pela invasão, como o Painel Coronavírus, com os dados atualizados da Covid-19, e o DataSUS, o departamento de informática do SUS.

Outros órgãos também sofreram ataques, entre eles a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). A Polícia Federal investiga as ocorrências.


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