Arambaré proíbe ônibus e veículos de carga sobre ponte condenada

Com parafusos esfarelando e alicerces enferrujados, a Prefeitura de Arambaré determinou a restrição da passagem de veículos pesados, nesta quarta-feira. A travessia fica limitada a carros de passeio. Dessa forma, o transporte de alunos vai precisar ser feito com baldeação. Cerca de 200 crianças serão levadas até a ponte, diariamente, onde deverão atravessar a estrutura a pé. Do outro lado da ponte, um segundo veículo deve transportá-las até as duas escolas municipais da cidade.

A Prefeitura garante que está providenciando o cercamento do entorno da travessia que passa por cima do Arroio Velhaco, afluente da Lagoa dos Patos. A ponte corta a cidade ao meio. Os veículos que estiverem de um lado do município e tiverem que atravessar para o outro terão de fazer um desvio de 80 quilômetros. A saída é o acesso pela BR 116. Nesta quarta-feira, representantes do executivo de Arambaré vão se reunir com o diretor do Daer, Ricardo Nuñez, na Capital.

Conforme o secretário de planejamento, Eduardo Silva, a cidade precisa de uma ponte de concreto com capacidade para 45 toneladas a fim de escoar a produção de arroz local. “Precisamos unir esforços com o governo do Estado e a União para conseguir os recursos. Uma ponte como essa custa R$ 4 milhões, sendo que nosso orçamento anual é de R$ 13 milhões”.

Um convênio para restaurar a atual ponte pode ser firmado com o Daer. Em relação à construção de uma nova travessia, não há previsão.