Associação de catadores de Uruguaiana relata crise sem repasses da prefeitura

Associação de catadores de Uruguaiana relata crise sem repasses da prefeitura

Grupo cobra atraso nos cerca de R$ 21,3 mil de convênio firmado com poder municipal

Fred Marcovici

Grupo relata problemas para alimentar famílias

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A Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Uruguaiana – ACMRU, Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, passa por significativa crise financeira, segundo a dirigente Neiva Estigarribia. A situação foi causada pela falta de repasse da prefeitura que desde novembro de 2019 não paga o convênio existente entre a entidade e a administração municipal.

“Os R$ 21,3 mil são definitivos para as 20 famílias que atuam na ONG catando material reciclável em bairros como o Santo Inácio, São Miguel, Hípicas I e II, parte da Vila Júlia, entre outros”, explica. Conforme Neiva, há catadores que cumprem a jornada de limpeza das áreas periféricas com dificuldades de manter a água e luz em dia, além de alimentação aos filhos.

Ainda de acordo com a catadora – o mês de janeiro de 2020 poderá condicionalmente ser pago no início de fevereiro e os períodos anteriores dependem da aprovação da Câmara. “A preocupação é grande com o bem-estar do grupo que depende e muito dos recursos governamentais. Falta comida às crianças. Nos resta aguardar como nos orientou a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Rural”, desabafa.

O secretário da Fazenda da PMU, Valdir Venes da Rosa, relatou que o último repasse aconteceu em 19 de dezembro de 2019 (referente ao mês de novembro) e a prefeitura aguarda a liberação contábil para realizar novos repasses.  


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