Autoridades ambientais farão monitoramento constante no litoral

Autoridades ambientais farão monitoramento constante no litoral

Resultados das análises deverão ser conhecidos entre duas semanas e três meses

Correio do Povo

Barcos de órgãos ambientais estão recolhendo amostras do local do derramamento de óleo

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* Com informações da repórter Cíntia Marchi

Os órgãos ambientais e a Marinha do Brasil que estão em Imbé avaliando as consequências do vazamento de petróleo que ocorreu em uma estação da Transpetro, no Litoral Norte, farão nos próximos dias um monitoramento regular pela faixa litorânea do Rio Grande do Sul. O objetivo é acompanhar de perto e agilizar a resposta no caso de novos problemas ambientais. A principal preocupação é com a fauna marítima.

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Como a mancha está a oito quilômetros da praia e a corrente e os ventos estão para Oeste, dificilmente, o petróleo chegará as praias nesta quinta-feira. Enquanto isso, embarcações do Batalhão Ambiental, do Instituto Geral de Perícias (IGP), da Fepam e de outros órgãos ambientais estão na região do desastre para fazer análises.

Além do tamanho da mancha, eles recolhem provas para realizar as análises químicas e de laudos. Segundo informações do IGP, serão necessários duas semanas para identificar os contaminantes liberados pelo petróleo na água. Já os laudos poderão levar até três meses.

O vazamento de óleo entre os balneários de Imbé e Tramandaí, ocorrido na noite dessa quarta-feira, foi resultado do rompimento de um cabo de amarração que ligava um navio à monoboia do Terminal de Osório, em Tramandaí. Segundo a Petrobras Transporte S.A (Transpetro), equipes de contingência da empresa realizam os trabalhos de contenção e remoção do produto. Cerca 2.500 litros, atingiu o mar.


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