Bancários protestam em Porto Alegre e apontam lucro dos bancos
Categoria busca 5% de aumento real e garantia da manutenção de direitos anteriores à Reforma Trabalhista
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O dissídio salarial da categoria é no mês de setembro, mas as negociações foram antecipadas. São duas as reivindicações principais: a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real e a manutenção das conquistas dos bancários obtidas antes da reforma da legislação trabalhista.
Segundo Gimenis, nos últimos 26 anos de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), mais de 100 itens foram garantidos. Com a reforma das leis do trabalho, há risco de perdas. "Não abrimos mão do que já asseguramos", anuncia o dirigente. A mobilização, por enquanto, não sinaliza greve.
Agenda
Na terça houve reunião de negociação em São Paulo, com a Fenaban. O encontro terá continuidade nesta quinta-feira. Em Porto Alegre a discussão será com o Banrisul, às 14h, na sede da Associação dos Bancos do RS. Nesta quarta, as rodadas foram na Fenaban envolvendo o comando nacional dos bancários e os bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Federal).