Bares e restaurantes não serão obrigados a cobrar "passaporte da vacina" em São Paulo

Bares e restaurantes não serão obrigados a cobrar "passaporte da vacina" em São Paulo

Secretário municipal de Saúde disse que comprovante de vacinação será exigido apenas em grandes eventos, como jogos de futebol


R7

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O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse na tarde desta segunda-feira que bares e restaurantes de São Paulo não serão obrigados a adotar o "passaporte da vacina" para receber apenas clientes imunizados. Segundo ele, a obrigatoriedade será apenas para grandes eventos, como congressos e jogos de futebol. A informação foi dada em entrevista ao Estadão.

Mais cedo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), havia anunciado que a cidade passará a exigir a apresentação de um “passaporte da vacina” para a entrada em estabelecimentos comerciais. O prefeito disse que o comércio que estiver com um ou mais frequentadores que não receberam nenhuma dose do imunizante contra a Covid-19 será multado.

Nunes explicou que comprovação poderá ser feita com a carteirinha de vacinação e por meio de um aplicativo que está em fase de testes e será lançado até sexta-feira (27), com leitura por QR Code. A identificação poderá ser feita por dispositivos eletrônicos como tablet, celular e assemelhados.

“(É) um dispositivo onde vai poder colocar na sua plataforma a leitura de QR Code, que vai ler se a pessoa teve a primeira ou a segunda dose, ou seja, se está vacinada e, assim, ter o seu 'passaporte' para adentrar os eventos autorizados pela Vigilância Sanitária”, destacou Nunes em coletiva de imprensa sobre vacinação.

Ele também destacou que o aplicativo pode estimular a população a procurar os postos para tomar a segunda dose. “É um serviço importante, porque às vezes a pessoa recebe a sua carteirinha de vacinação e às vezes esquece. A gente tem percebido que muitas pessoas não foram tomar a segunda dose, hoje são 211 mil, por esquecimento, o prazo é longo da segunda.”

Nesta segunda-feira, a cidade passou a aplicar a vacina em adolescentes com 12 anos ou mais com comorbidades ou deficiência, gestantes e puérperas. A campanha será expandida posteriormente para o restante da população desta faixa etária.


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