Bolsonaro pede e Queiroga sinaliza queda de obrigação de máscaras "em breve"

Bolsonaro pede e Queiroga sinaliza queda de obrigação de máscaras "em breve"

Segundo ministro da Saúde, há hoje uma "mania de criar lei para tudo" no Brasil e cenário da Itália serve como exemplo


Correio do Povo / R7

Bolsonaro afirmou ainda que, durante a pandemia, não errou nas ações governamentais

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O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sinalizaram uma possível queda da obrigação do uso de máscaras no Brasil durante live na noite desta quinta-feira. Bolsonaro questionou Queiroga sobre a liberdade do uso da proteção contra a Covid-19. O ministro também criticou a regra e afirmou que será possível derrubar a norma com a melhora do cenário da pandemia, "como está acontecendo". 

"Fui à Itália, representando o Brasil no encontro do G-20, estava todo mundo sem máscara na rua. Fiz uma audiência com o diretor-geral da OMS em ambiente aberto e o Tedros disse: 'Ministro, vamos tirar a máscara porque aqui não precisa'. Quem quiser, usa. Mania de querer criar lei para tudo. Daqui a pouco vai ter lei para só entrar aluno vacinado na escola", disse Queiroga.

Outro tema da live foi a possível obrigatoriedade do cartão vacinal para estudantes, também criticada pelo ministro. "Não se pode exigir vacina para frequentar escola. Não é uma posição só minha, é da Unicef, da ONU, também. Sobretudo porque o PNI não recomenda vacina em adolescente que não tenha comorbidade", ressaltou. Mais cedo, o representante da pasta tinha dado uma entrevista coletiva informando que não há a recomendação de imunizar adolescentes de 12 a 17 anos sem doenças pré-existentes. 

Bolsonaro afirmou ainda que, durante a pandemia, não errou nas ações governamentais. "Não sou médico, mas não errei nenhuma. Falei com vários médicos, tudo o que eu falava tinha materialidade, mas é pancada o tempo todo. E não erramos nenhuma. Até a arritmia: eu falava que a hidroxicloroquina não causava arritmia e a Sociedade Europeia de Cardiologia disse que não causava arritmia". 


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