Butantan divulga dados para registro da CoronaVac nesta quinta

Butantan divulga dados para registro da CoronaVac nesta quinta

Governo mantém início da vacinação para 25 de janeiro, mas liberação precisa de aprovação da Anvisa

R7

Vacina ainda precisa da autorização da Anvisa

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O Instituto Butantan e o governo de São Paulo apresentam nesta quinta-feira dados sobre a eficácia dos testes clínicos realizados no Brasil com a vacina CoronaVac, imunizates desenvolvido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
A previsão é de que os dados sejam divulgados durante a coletiva de imprensa do governo do Estado, que será realizada na sede do Instituto Butantan. A coletiva terá a participação do governador João Doria (PSDB), do secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn e outros integrantes do governo.

O Instituto Butantan adiou o envio do resultado dos testes da vacina CoronaVac no Brasil à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A previsão inicial era de que os documentos fossem entregues no dia 15 de dezembro. 

Com isso, a nova data estipulada para a entrega dos resultados seria, então, 23 de dezembro. No dia 23 de novembro, Gorinchteyn, confirmou que o Instituto Butantan havia entrado na fase final do desenvolvimento da vacina CoronaVac após atingir o número mínimo esperado de infectados pela Covid-19 na fase 3 do estudo clínico. São esses os resultados que precisam ser entregues à Anvisa.

Cronograma de vacinação

Segundo o secretário de saúde, o programa tem como prioridade vacinar idosos com mais de 60 anos, que equivalem a 7,5 milhões de pessoas e representam 77% das mortes decorrentes da Covid-19. Trabalhadores da área da saúde, indígenas e quilombolas, que equivalem a 1,5 milhões, também terão prioridade. Assim, a população total a ser vacinada no primeiro momento corresponde a 9 milhões de pessoas. A primeira fase se encerrará dia 28 de março, com duas doses aplicadas por pessoa.

De acordo com o governo, essa fase de imunização prevê 18 milhões de doses de vacina, atuação de 54 mil profissionais de saúde, uso de 27 milhões de seringas e agulhas, 5.200 câmaras de refrigeração, 25 postos de armazenamento e distribuição regional, 30 caminhões refrigerados de distribuição diária e 25 mil policiais para escolta das vacinas e segurança dos locais de vacinação.

"Vimos uma situação semelhante com a gripe espanhola e hoje vivemos uma guerra com um inimigo invisível que jamais imaginaríamos. Tivemos um incremento nos casos, óbitos e internações no Estado. Jamais imaginávamos, tanto no mundo, no Brasil e no próprio Estado, esse aumento porque estávamos observando, durante 12, 13 semanas, uma queda nos casos e voltou de uma forma forma abrupta a varrer vidas e encher nossos hospitais. Temos 10 hospitais que atingiram sua capacidade máxima de atendimento."

O secretário do desenvolvimento regional, Marco Vinholi, disse que os prefeitos que não seguirem regras podem ir "para o fim da fila". "Se não cumprir as regras fundamentais, notificamos, encaminhamos para o MP-SP, que, muitas vezes, entra com improbidade administrativa, e os prefeitos podem sofrer sanções”, afirmou.


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