Caminhada dos municipários bloqueia ruas do Centro de Porto Alegre

Caminhada dos municipários bloqueia ruas do Centro de Porto Alegre

Servidores irão até a Câmara de Vereadores, onde se reunirão com líderes da Casa

Correio do Povo

Protesto bloqueia ruas da Capital

publicidade

No segundo dia de greve, os servidores de Porto Alegre realizam nova manifestação pelas ruas da região Central de Porto Alegre nesta quarta-feira. Concentrados em frente ao Centro de Saúde Modelo, no bairro Santana, o grupo saiu em caminhada até a Câmara de Vereadores.

O protesto começou por volta das 9h e bloqueia ruas da Capital. Os servidores estão entregando panfletos para a população, informando sobre os motivos da paralisação.

Confira o itinerário

- Jerônimo de Ornelas
- João Pessoa
- Venâncio Aires
- Lima e Silva
- Loureiro da Silva até Câmara Municipal.

Votação de projetos será retomada hoje

Na tarde de hoje, vereadores devem votar projetos encaminhados pelo Executivo que, segundo o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres, são lesivos às conquistas dos servidores, como o projeto que cria a previdência complementar e o que altera a incorporação de gratificações na aposentadoria. A previdência complementar, afirma o diretor, atenderá apenas 40% da categoria, aqueles com salário acima de R$ 5,6 mil – teto do regime geral. Seu custo de implantação, acrescenta, será de R$ 10 milhões.

Antes do recesso, a Câmara já estava pautada para votar os projetos. Na ocasião, houve tumulto e confronto entre servidores e Brigada Militar, que inclusive utilizou gás lacrimogênio contra a categoria.

Foto: Mauro Schaefer

Reunião na Câmara

Os municipários se reunirão às 11h com o colegiado de líderes da Casa, que priorizará os projetos a serem votados em regime de urgência. À tarde, a categoria tentará garantir presença na sessão plenária para assistir à votação dos projetos. Antes, a direção do Simpa também entregará à mesa diretora um pedido.

“Queremos que a mesa intermedeie com a Prefeitura a criação de um canal de negociações entre o Executivo e o Simpa”, adiantou Terres. O motivo da greve é a ausência de reposição salarial há dois anos, os projetos contra os interesses dos municipários e, agora, o parcelamento.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895