Casos suspeitos de coronavírus podem crescer, prevê de Vigilância em Saúde

Casos suspeitos de coronavírus podem crescer, prevê de Vigilância em Saúde

Atualmente, no Brasil, há apenas uma suspeita no Rio de Janeiro e 52 casos investigados já foram descartados

AE

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Depois de ampliar as definições de suspeita para o novo coronavírus, incluindo novos países no rol de alerta, o Ministério da Saúde avalia que a tendência é de que os casos suspeitos no Brasil cresçam, afirmou neste domingo o secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira.

Ele falou com a imprensa ao chegar na Base Aérea de Brasília, após participar da cerimônia em Anápolis (GO) que marcou o fim da quarentena dos brasileiros resgatados em Wuhan, na China, epicentro dos casos de coronavírus no país asiático.

Hoje, no Brasil, há apenas um caso suspeito - no Rio de Janeiro - e 52 casos investigados já foram descartados. "A tendência é aumentar obviamente porque temos um número maior de países envolvidos", disse Oliveira.

Na sexta-feira, o Ministério da Saúde enquadrou dentro da definição de caso suspeito as pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar, e vierem do Japão, Cingapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.

Segundo o secretário da pasta, a ampliação visa principalmente sensibilizar o Sistema Único de Saúde, já que no feriado de carnaval brasileiros costumam viajar para essas localidades.

"Continuamos monitorando a situação, não só na Ásia, mas também na Europa. Todo dia pode ter uma novidade, um conhecimento novo sobre esse vírus", afirmou, acrescentando esperar que, com essas mudanças, o sistema esteja mais capacitado e preparado para a eventualidade de um caso do novo coronavírus ser confirmado. "Esperamos que com essas mudanças o sistema esteja mais sensível, mais capacitado, e mais preparado para quando nós tivermos os primeiros casos", disse.


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