Chega a 81 os casos de dengue no Rio Grande do Sul

Chega a 81 os casos de dengue no Rio Grande do Sul

Secretaria de Saúde informa que 42 deles são autóctones e 39 importados

Correio do Povo

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A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, através do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, divulgou informativo epidemiológico confirmou 81 casos de dengue no Estado. Destes, 39 foram importados e 42 foram autóctones. Ao todo, 483 casos foram denunciados, 257 foram descartados e 133 ainda estavam em investigação até o dia 30 de março, quando o informe foi divulgado.

Segundo levantamento da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre divulgado na quarta-feira, a Capital já registrou 24 casos. Do total, cinco são casos importados e 19, autóctones (contraídos na própria cidade).

A Região Metropolitana teve o maior número de casos com circulação local sendo dois em Esteio, um em Glorinha e um em Ivoti. Na Região Norte, Erechim, Erval Seco, Marau e Tenente Portela registram um caso cada.

Na região missioneira, os casos estão distribuídos em Santa Rosa, cinco, Panambi, três, Santo Ângelo, dois, e Tuparendi, três, Cândido Godói, Horizontina, Ijuí, Santo Antônio das Missões, São Borja e Três de Maio.

Segundo o Governo do Estado, das 497 cidades, 339 têm infestações pelo Aedes aegypti. O conceito refere-se aos municípios que tiveram focos do mosquito nos últimos 12 meses. São 20 cidades a mais do que no mesmo período do ano passado ou 93 em relação a 2017. A lista completa das cidades está disponível (em arquivo pdf) no site da Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

•• Governo do Estado orienta:

• Transmissão e prevenção

A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada do Aedes aegypti. O inseto tem em média menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, que é onde ele deposita os ovos. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto.

Recomendações

Tampar caixas d'água, tonéis e latões;
Guardar garrafas vazias viradas para baixo;
Guardar pneus sob abrigos;
Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;
Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
Manter lixeiras fechadas;
Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

• Fique atento aos sintomas

Febre alta (maior que 38,5°C), de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias;
Dores musculares intensas;
Dor ao movimentar os olhos;
Mal-estar;
Falta de apetite;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas no corpo;

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).


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