Ciclista vence Desafio Intermodal em Porto Alegre
Terceira edição colocou servidores do Detran para deslocamentos utilizando diferentes meios de transporte
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Em função do trânsito e do tempo para estacionar, os automóveis se mostraram mais lentos. Além de demorar mais, carros e motos mostraram que têm custo elevado se comparado com o ônibus ou com aqueles que preferem pedalar ou ir a pé, que, no caso, não gastam valor algum.
Rosane Uszaski, que trabalha na Coordenadoria de Processos de Habilitação do Detran, por exemplo, precisou de R$ 17,40 para fazer o trajeto, contando o preço da gasolina e de um estacionamento pago na avenida Mauá. Ao todo, ela levou 30 minutos e 39 segundos para ir do Planetário até o Largo Glênio Peres. Ela disse que a demora já era prevista por estar acostumada com o trânsito.
Em função disso, inclusive, ela e outros colegas da autarquia optaram por fazer grupos de caronas. Dessa forma, economizam, poupam o meio ambiente e ainda promovem integração. Já habituado a ir diariamente de bicicleta de sua casa, na zona Leste, até o Detran, próximo à Estação Rodoviária de Porto Alegre, Gabriel Chotgues também imaginava que seria o primeiro a completar o percurso.
Pedalando, ele conseguiu cortar caminhos que os outros veículos não podia. Optou, por exemplo, por ir pela rua Santana em vez de seguir pela avenida Ipiranga e pegar a João Pessoa. Com esses atalhos, teve um trajeto de pouco mais de 3 quilômetros e completou o desafio em 13 minutos e 29 segundos. “Hoje foi bem tranquilo”, comentou ele, que só teve que dividir o trânsito com automóveis na avenida Salgado Filho, já no Centro.
Para testar todos o meios transportes, o evento também teve quem percorresse o caminho a pé. Martha Serrano e Karoline de Oliveira, do setor de imprensa do Departamento, demoraram 32 minutos e 54 segundos para chegar. Apesar de o tempo superar o do carro, da moto e do ônibus – estes dois últimos levaram 30 minutos e 45 segundos e 30 minutos e 41 segundos, respectivamente –, a diferença foi pequena.
Por isso, achavam que os automóveis acabavam não compensando. “A pé tem toda uma qualidade de vida. O único problema é quando está chovendo”, comentou Martha. A caminhada ainda perdeu por pouco de quem foi por aplicativo – 32 minutos e 11 segundos. Além desses modais, o desafio contou com as opções de fazer o percurso correndo e de lotação. Os dois casos foram os tempos intermediários, durando 23 minutos e 46 segundos e 22 minutos e 48 segundos.