Ciclista vence Desafio Intermodal em Porto Alegre

Ciclista vence Desafio Intermodal em Porto Alegre

Terceira edição colocou servidores do Detran para deslocamentos utilizando diferentes meios de transporte

Henrique Massaro

Ciclista completou o desafio em 13 minutos e 29 segundos

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O trajeto do Planetário, na avenida Ipiranga, até o Largo Glênio Peres, no Centro Histórico de Porto Alegre, dura menos da metade do tempo se feito de bicicleta na comparação com um carro, motocicleta ou ônibus. A constatação foi feita por volta das 8h desta quarta-feira durante o Desafio Intermodal. Promovida pelo Detran-RS, a terceira edição do evento colocou servidores da autarquia para fazer o deslocamento utilizando diferentes meios de transporte.

Em função do trânsito e do tempo para estacionar, os automóveis se mostraram mais lentos. Além de demorar mais, carros e motos mostraram que têm custo elevado se comparado com o ônibus ou com aqueles que preferem pedalar ou ir a pé, que, no caso, não gastam valor algum.

Rosane Uszaski, que trabalha na Coordenadoria de Processos de Habilitação do Detran, por exemplo, precisou de R$ 17,40 para fazer o trajeto, contando o preço da gasolina e de um estacionamento pago na avenida Mauá. Ao todo, ela levou 30 minutos e 39 segundos para ir do Planetário até o Largo Glênio Peres. Ela disse que a demora já era prevista por estar acostumada com o trânsito.

Em função disso, inclusive, ela e outros colegas da autarquia optaram por fazer grupos de caronas. Dessa forma, economizam, poupam o meio ambiente e ainda promovem integração. Já habituado a ir diariamente de bicicleta de sua casa, na zona Leste, até o Detran, próximo à Estação Rodoviária de Porto Alegre, Gabriel Chotgues também  imaginava que seria o primeiro a completar o percurso.

Pedalando, ele conseguiu cortar caminhos que os outros veículos não podia. Optou, por exemplo, por ir pela rua Santana em vez de seguir pela avenida Ipiranga e pegar a João Pessoa. Com esses atalhos, teve um trajeto de pouco mais de 3 quilômetros e completou o desafio em 13 minutos e 29 segundos. “Hoje foi bem tranquilo”, comentou ele, que só teve que dividir o trânsito com automóveis na avenida Salgado Filho, já no Centro.

Para testar todos o meios transportes, o evento também teve quem percorresse o caminho a pé. Martha Serrano e Karoline de Oliveira, do setor de imprensa do Departamento, demoraram 32 minutos e 54 segundos para chegar. Apesar de o tempo superar o do carro, da moto e do ônibus – estes dois últimos levaram 30 minutos e 45 segundos e 30 minutos e 41 segundos, respectivamente –, a diferença foi pequena.

Por isso, achavam que os automóveis acabavam não compensando. “A pé tem toda uma qualidade de vida. O único problema é quando está chovendo”, comentou Martha. A caminhada ainda perdeu por pouco de quem foi por aplicativo – 32 minutos e 11 segundos. Além desses modais, o desafio contou com as opções de fazer o percurso correndo e de lotação. Os dois casos foram os tempos intermediários, durando 23 minutos e 46 segundos e 22 minutos e 48 segundos.

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