Cinco dias após queda de ponte, prefeito decreta emergência em Jaguari
João Mário Cristofari diz que acidente prejudicou trânsito de pedestres, transporte e prestação de serviços
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Ele também adverte, no decreto, que a ponte é o acesso principal à região centro-oeste do Estado e à Capital, e o único logradouro público que serve de ligação entre a zona central da cidade e o Segundo e Terceiro Distritos, situados à margem direita do rio Jaguari. Cristofari salienta, ainda, que a queda da ponte prejudicou o trânsito de pedestres, o transporte particular, escolar, coletivo e de cargas, além de dificultar a prestação de serviços públicos com o uso de veículos e de máquinas da prefeitura. Para chegar à zona Oeste, é preciso que esses equipamentos percorram, através da BR 287, um trajeto nove quilômetros maior.
Para 2,4 mil clientes da Corsan, o abastecimento de água só deve se normalizar no fim de semana, também em função do acidente. O trabalho de canalização segue sendo refeito a partir da linha da viação férrea. Até lá, o abastecimento da comunidade afetada depende de caminhões-pipa. A rede de água que abastecia o local era conduzida através da ponte e, com o acidente, os dutos se romperam.
No domingo, um caminhão bitrem carregado com soja derrubou parte da ponte, de 116 anos. O veículo ficou pendurado na parte que restou, até quarta-feira, quando foi retirado pelo Exército. Uma picape Saveiro que caiu da ponte também foi removida das águas no mesmo dia.