Comércio do Centro de Porto Alegre registra movimento fraco no último domingo antes do Natal

Comércio do Centro de Porto Alegre registra movimento fraco no último domingo antes do Natal

Consumidores ainda devem retornar durante a semana para as compras de última hora

Felipe Samuel

publicidade

Quem escolheu a manhã de domingo para fazer compras de Natal encontrou um ambiente tranquilo e sem transtornos em lojas do Centro Histórico e shoppings. O movimento reduzido de clientes contrastava com a presença de vendedores na entrada das lojas, que observavam as poucas pessoas que transitavam por algumas vias da Capital onde o comércio tradicionalmente é forte, como a avenida Otávio Rocha e as ruas Voluntários da Pátria e Doutor Flores. As lojas do Shopping Total, na avenida Cristóvão Colombo, também registravam movimento reduzido pela manhã.

A doméstica Inajara Acosta, 60, escolheu o dia de folga para comprar parte dos presentes de Natal. Acompanhada da filha, a assistente de cabelereiro Deisy, 32, ela caminhava pela avenida Otávio Rocha carregando várias sacolas com calçados e brinquedos. "Foi o único dia que deu. Comprei presente para o neto, filho, genro. Tem um pouquinho para cada um, tem calçado, roupa, brinquedo. Tá bem sortido, mas ainda tá faltando comprar presentes. Vou ter que voltar outro dia porque a lista é grande", afirma.

Para não esquecer de ninguém no Natal, Inajara - que é moradora do bairro Teresópolis, na Zona Sul -, carregava uma lista com todos os nomes. Mesmo assim, no começo da semana pretende voltar para adquirir mais itens. "Como trabalho até às 15h, vai ter que ser na terça e na quarta", destaca. Moradora do bairro Partenon, na Zona Leste, Deisy - que está no sexto mês de gestação da Isabela - também carregava sacolas com diversos presentes. "Hoje é dia de folga, vim pra conseguir comprar as coisas, pois durante a semana não tenho como. Pretendo achar tudo hoje", garante.

Com tantas compras para levar as duas iam recorrer ao serviço de aplicativo de transporte para voltar para casa. "Depois a gente chama um aplicativo e vai para a casa. Ainda tem mais coisas para comprar, falta muita coisa da lista. A gente fica lembrando das pessoas e sempre tem mais gente, mas não vai faltar presente para ninguém. A gente trabalha para isso", observa. O movimento fraco nas lojas e nas ruas, que normalmente estão lotadas, facilitava o deslocamento da duas. "No máximo vou dar uma voltinha no shopping, mas eu prefiro o Centro, que tem mais variedades. Que bom que a gente conseguiu esse domingo no Centro", frisa.

A dona de casa Rejane Sagaz do Nascimento também escolheu o Centro Histórico para fazer as compras de Natal. Na companhia das filhas Bruna e Júlia, ela procurava, entre outros itens, por maquiagem. "Tenho bastante presente para comprar, principalmente para os netos, que são mais de cinco", destaca. Moradores do bairro Cristal, na Zona Sul, as três passeavam com tranquilidade pela rua Vigário José Inácio. "A gente vai ter que vir aqui de novo. A gente já veio nas outras semanas fazer compras. Tem um rapaz de uma loja que até já nos conhece e dá oi para a família", diverte-se. "Os preços estão bons, não tem coisa cara, dá pra escolher bem. Dá pra ficar o dia todo com dinheiro na carteira", afirma.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895