Com foco em cirurgias e pronto-atendimento, novo hospital deve começar a funcionar neste mês

Com foco em cirurgias e pronto-atendimento, novo hospital deve começar a funcionar neste mês

Centro Clínico Gaúcho tem estrutura de 12 mil m² no bairro Independência, em Porto Alegre

Felipe Samuel

Estrutura deve começar a funcionar em junho

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Com foco nas especialidades de cardiologia, oncologia, urologia, ortopedia, traumatologia, gastroenterologia e cirurgia geral, o  Centro Clínico Gaúcho (CCG) Saúde apresentou nesta quarta-feira à imprensa as instalações do Hospital Humaniza, localizado na Ramiro Barcelos, no bairro Independência. Prestes a entrar em operação, a nova estrutura instalada na Capital tem 12 mil m², onde também vai oferecer serviço de pronto-atendimento.

No prédio de 10 andares estão disponíveis 220 leitos, sendo 20 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Quando estiver operando com toda estrutura, o hospital - que possui 10 salas cirúrgicas e equipamentos de primeira linha - deverá contar com 900 funcionários distribuídos em três turnos. Membro do Conselho Administrativo do CCG Saúde, Fernando Vico da Cunha afirma que a expectativa é abrir as portas ao público a partir do dia 14 de junho, mas o início do funcionamento depende da liberação de licenças da Vigilância Sanitária e da aprovação final do PPCI.

"A gente ainda aguarda a liberação do Habite-se, que depende de detalhes", destaca, acrescentando que não será oferecido atendimento obstétrico no hospital. "É um hospital com toda infraestrutura cirúrgica. Não foi planejado para essa finalidade. Para a obstetrícia vamos continuar usando os hospitais da Região Metropolitana. Cunha reforça que o hospital foi planejado para atender os clientes do CCG Saúde. "É do nosso usuário, é um hospital que ele vai chamar de seu. Vai preferencialmente atender usuários do plano, a gente não tem intenção de trazer ninguém de fora", ressalta.

No dia 4 de junho, o CCG Saúde confirmou a venda de 100% das ações da operadora para o Grupo NotreDame Intermédica (GNDI), maior operadora de saúde do Brasil, por R$ 1,06 bilhão. "Está confirmada a venda, depende agora da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Saúde (ANS). Mas essa é uma operação que já está consumada", acrescenta.

De acordo com o diretor-executivo Operacional do CCG Saúde, Mauro Medeiros Borges, a conclusão das obras consolida um modelo de sistema de saúde. Segundo Borges, para dar vida ao novo empreendimento, o CCG Saúde contou com a consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein, que auxiliou, entre outras coisas, no projeto arquitetônico. "Aqui a gente vai conseguir fazer cirurgias mais complexas, ter excelente UTI e ter um hospital para chamar de nosso", ressalta. A rede atende mais de 200 mil pessoas no Estado. 


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