Com impasse judicial sobre bandeira 2, EPTC divulga permissão para publicidade em táxis

Com impasse judicial sobre bandeira 2, EPTC divulga permissão para publicidade em táxis

Valor arrecadado será revertido integralmente para taxista

Samantha Klein / Rádio Guaíba

Com impasse judicial sobre bandeira 2, EPTC divulga permissão para publicidade em táxis

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Com a decisão liminar que mantém a bandeira 2 em vigor no sistema de táxis de Porto Alegre, a Prefeitura anunciou nesta sexta-feira que vai recorrer da decisão, nos próximos dias. Enquanto o Executivo não é notificado, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) divulgou, hoje, permissões para que os motoristas da frota obtenham renda. A Lei Geral dos Táxis, aprovada na metade do ano, prevê o fim da bandeira mais cara, mas permite que o veículo tenha espaço para propaganda, com a renda revertida para o proprietário.

A partir desta semana, os motoristas podem instalar painéis luminosos com publicidade, de 100cm por 39cm, na parte superior, semelhante aos utilizados nos táxis de cidades como Nova Iorque. O valor da propaganda é revertido integralmente para o taxista, de acordo com o que for acertado com as agências de publicidade.

A exploração comercial do veículo é facultativa. A instalação também pode ser feita nas portas dianteiras, com o uso de adesivos, ou na janela traseira, com a aplicação de adesivos tipo “perfurite”. Na parte superior dos bancos dianteiros, também podem ser utilizados folhetos.

Ação judicial

Na noite dessa quinta-feira, o titular da 4ª Vara da Fazenda Pública, Vanderlei Deolindo, determinou a imediata suspensão da resolução que elimina a bandeira 2. O pedido havia sido impetrado pela Associação dos Permissionários Autônomos de Táxi de Porto Alegre (Aspertáxi) em 16 de outubro. O grupo alegou que, para tornar o serviço disponível 24 horas aos usuários, é preciso manter tarifas com preço diferenciado. A entidade argumentou ainda que a extinção da bandeira 2 vai inviabilizar a prestação de serviço.

Na semana passada, o Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi) também ingressou com o mesmo tipo de ação, incluindo o questionamento sobre o pagamento pelos motoristas de exame toxicológico para renovar o carteirão. Nesse processo, o pedido de liminar acabou rejeitado pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre.

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