Com restrições, UPA Moacyr Scliar retoma atendimento de pacientes

Com restrições, UPA Moacyr Scliar retoma atendimento de pacientes

Na manhã desta terça-feira, havia 50 pacientes aguardando transferência, sendo 13 para Unidade de Tratamento Intensivo

Cláudio Isaías

Mesmo com a UPA Moacyr Scliar com 50 pacientes aguardando transferência, os atendimentos de pacientes foram retomados

publicidade

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar, na zona Norte de Porto Alegre, retomou o atendimento de pacientes, porém, com restrições, segundo informou a gerente da UPA, Jaqueline Cesar Rocha, ao afirmar que está mantida a superlotação da unidade. Na manhã desta segunda-feira, havia 50 pacientes aguardando transferência, sendo 13 para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI Covid).

"Estamos com atendimento restrito a casos de maior risco", ressaltou a gerente da UPA. No dia 23 de fevereiro, a direção do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) informou que, devido a situação da pandemia Covid-19, a UPA Moacyr Scliar estava com a capacidade operacional esgotada no momento.

Na época, o acúmulo de pacientes em observação ultrapassou a capacidade física de atendimento, com ocupação plena dos equipamentos disponíveis e a mobilização de toda equipe assistencial. No entanto, no dia 24, o atendimento de pacientes foi retomado, porém com restrições. 

A UPA da Bom Jesus voltou a ter no dia de ontem um movimento forte de pacientes na procura por atendimento. Mais de 30 pessoas aguardavam na frente da instituição de saúde a distribuição de fichas para realizar exames da Covid-19.

Na entrada da UPA, um técnico de enfermagem conversava com as pessoas sobre os sintomas que elas estavam apresentando. Moradora do bairro Sarandi, a dona de casa Nair Santana reclamou que estava com muita dor de garganta e febre. "Não passei bem os últimos três dias e por este motivo resolvi procurar o posto de saúde ", comentou.

Já a diarista Cibele dos Santos, do bairro Rubem Berta, reclamou de febre e dor nas costas. No Pronto Atendimento da Cruzeiro do Sul, mais de 20 pessoas esperavam por atendimento na unidade. Elas não estavam aglomeradas no pátio da instituição de saúde. 

O coordenador Municipal de Urgências da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Diego Fraga, informou que existe hoje uma baixa procura dos pacientes que hoje podem ser atendidos (não urgentes) nos postos de saúde, mas a procura de pacientes graves continua acontecendo. "Não vemos nenhuma melhora na próxima semana nesse sentido", destacou.

Fraga afirmou que a Capital enfrenta uma superlotação dos serviços de emergência dos prontos atendimentos basicamente por pacientes com sintomas respiratórios.

"Temos pacientes com sintomas leves da doença. Orientamos que os pacientes procurem a sua unidade de saúde de referência", acrescentou.

Fraga garantiu que os pacientes com dor de garganta, dor de cabeça ou dor no corpo serão atendidos nas unidades de saúde por um profissional de saúde e será providenciado a coleta dos exames.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895