Comandante Militar do Sul encerra visita a Roraima

Comandante Militar do Sul encerra visita a Roraima

General Stumpf visitou instalações na Operação Acolhida

Correio do Povo

Comandante encerrou visita nesta quinta-feira

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O comandante Militar do Sul, general de exército Valério Stumpf Trindade, encerrou a visita a Roraima, principal porta de entrada dos venezuelanos no Brasil. O objetivo foi conferir os trabalhos da tropa do Comando Militar do Sul (CMS), empregada na Operação Acolhida. Durante dois dias, Stumpf acompanhou as atividades dos 533 militares do CMS que estão há mais de três meses no Extremo-Norte do país, distantes mais de 5 mil quilômetros de casa. Eles correspondem a 80% de todo o efetivo militar empregado na missão humanitária e têm como principais atividades, o ordenamento da fronteira, o abrigamento e a interiorização dos venezuelanos.

Em Pacaraima, município de 20 mil habitantes e distante 200 quilômetros de Boa Vista, Stumpf visitou a base onde os estrangeiros são registrados e identificados, recebem assistência jurídica, fazem o teste e a vacina da Covid-19 e retiram documentos fundamentais, como o CPF, Cartão de Saúde do SUS e a autorização temporária para permanecer no Brasil. No local, também são oferecidos atendimento psicossocial, fisioterapia, enfermaria, berçário, pernoite, alimentação e higiene. Em média, diariamente, 2,6 mil venezuelanos encontram na Base de Pacaraima condições dignas de sobrevivência.

O general também visitou Boa Vista, onde esteve no Centro de Capacitação e Interiorização (CCI), onde os venezuelanos passam por uma triagem que levanta o perfil profissional de cada um e as qualificações para o mercado de trabalho no Brasil, e no Núcleo de Saúde da Acolhida, onde são oferecidos atendimentos como consultas, fisioterapia, psicologia, odontologia, assistência social, nutrição, curativos e vacinas.

“Foi uma satisfação visitar novamente a Operação Acolhida e constatar o crescimento da organização. O CMS está em fase final do seu turno aqui. Foi gratificante testemunhar este trabalho, uma missão humanitária tão importante para o Brasil, para a Venezuela e para o mundo”, disse Stumpf . O coordenador Operacional da Operação Acolhida, general de divisão Antonio Manoel de Barros, destacou o trabalho dos militares do Sul do país. “Eu tenho muita satisfação pelo trabalho que está sendo feito aqui. Cada contingente deixa a sua marca na Operação Acolhida, e o CMS deu estabilidade a inúmeros processos, inclusive agora, com a flexibilização da fronteira”.


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