Conselho Nacional de Justiça cria grupo para frear casos de violência doméstica na quarentena

Conselho Nacional de Justiça cria grupo para frear casos de violência doméstica na quarentena

Faz parte do trabalho apresentar propostas de políticas públicas judiciárias para modernizar e tornar mais eficaz o atendimento das vítimas

R7 e Correio do Povo

Grupo vai realizar estudos e apresentar diagnósticos sobre dados que conduzam ao aperfeiçoamento dos marcos legais e institucionais sobre o tema e sugerir medidas que garantam maior celeridade

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Após a confirmação do aumento dos casos de violência doméstica durante a quarentena, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu criar um grupo para desenvolver medidas e soluções que possam prevenir e conter novas ocorrências. Segundo informações divulgadas pelo órgão, o grupo vai "realizar estudos e apresentar diagnósticos sobre dados que conduzam ao aperfeiçoamento dos marcos legais e institucionais sobre o tema e sugerir medidas que garantam maior efetividade e prioridade no atendimento das vítimas de violência doméstica e familiar no Poder Judiciário".

Também faz parte do trabalho apresentar propostas de políticas públicas judiciárias com intuito de modernizar e tornar mais eficaz o atendimento das vítimas de violência doméstica durante o isolamento social devido a Covid-19. O prazo estabelecido para a exposição das ideias que possam contribuir com as vítimas é de 60 dias. 

O grupo conta com o apoio da Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ e do gabinete da conselheira Maria Cristiana Ziouva. Os coordenadores são o ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (coordenador), e a conselheira Maria Cristiana Ziouva (coordenadora-adjunta). Além do auxílio de autoridades e especialistas com atuação em área correlata para colher subsídios e aprofundar estudos.

Do CNJ, também participam a conselheira Flávia Pessoa e o juiz auxiliar da Presidência Rodrigo Capez. Representando os tribunais de Justiça, estão no grupo as magistradas Adriana Ramos de Mello (TJRJ), Eunice Maria Batista Prado (TJPE), Julianne Freire Marques (TJTO) e Maria Domitila Prado Mansur (TJSP), além da juíza Renata Gil de Alcântara Videira, representando a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).


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