Corsan anuncia racionamento de água em Passo Fundo
Companhia explica que investiu R$ 2 milhões contra estiagem, mas não conseguiu evitar medida
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A companhia investiu cerca de R$ 2 milhões em ações que adiaram a adoção do racionamento, como a utilização da água da antiga pedreira da Ergo, perfuração de poços artesianos e transposição do Rio Jacui. No entanto, o tempo não colaborou e a estiagem castigou os mananciais, não somente em Passo Fundo, mas em todo Estado. Diante desse quadro, Berta disse que não restou outra alternativa senão o racionamento de água. A cidade foi dividida em dois setores. Cada setor terá abastecimento por 14 horas.
A Corsan anunciou também que o racionamento de água poderá ser suspenso ou até mesmo adiado. Para isso acontecer, a chuva deverá ser consistente, a transposição do Rio Jacui deve completar a produção necessária para o consumo diário e a população contribuir usando água de forma responsável. Se esses fatores se completarem, a companhia pode suspender a entrada do racionamento.
O superintendente salientou que o consumo diário em Passo Fundo é de 55 milhões de metros cúbicos de água e que a participação da população é fundamental para reduzir essa demanda. Sobre punições a quem desperdiçar água, Berta enfatizou que a Corsan está atenta e dentro do possível usará o seu regulamento, que prevê inclusive o corte no abastecimento ao cliente irresponsável.