Cpers vai elaborar carta-compromisso para cobrar reposição salarial de candidatos ao governo

Cpers vai elaborar carta-compromisso para cobrar reposição salarial de candidatos ao governo

Entidade pede reajuste de 33%

Correio do Povo

Cpers fez protesto

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Insatisfeito com a reposição salarial de 6% do Estado, o Cpers/Sindicato definiu nesta sexta-feira, em assembleia geral, em Porto Alegre, elaborar uma carta-compromisso, a ser entregue ao Palácio Piratini. No documento, a entidade do magistério público do RS cobra, dos candidatos ao governo do Estado, o compromisso de resgatar perdas salariais dos últimos sete anos. Reunidos em frente ao Colégio Júlio de Castilhos, professores e funcionários de escola protestaram contra o governador Eduardo Leite, e exigiram reposição salarial de 33,24%.

A primeira assembleia presencial após dois anos – com sinetas e cartazes protestando contra os governos estadual e federal – teve representantes de vários núcleos regionais, como de Pelotas, Rio Grande e Capital.

A presidente do Cpers, Helenir Schürer, destaca que a reposição salarial segue como principal pauta da categoria. “Está em discussão uma carta-compromisso para os candidatos a governador, para resgatar as perdas que tivemos. É um movimento que vamos fazer em relação a todos os candidatos, para termos, do próximo governador, o compromisso de resgatar perdas históricas que a categoria teve. Envolve mais de 50% de perdas, ao longo dos 8 anos”, argumenta.

A dirigente explica que existem mais de 12 mil funcionários que ganham R$ 620,00. Como o governo ofereceu 6%, diz que “não influenciará em, absolutamente, nada”, porque como eles ganham o completivo para atingir o salário mínimo regional, esses 6% serão descontados do completivo, não mudando o valor, no final do contracheque.

Além de destacar a precariedade das escolas do Estado, Helenir afirma que muitos funcionários passam por dificuldades, com o aumento do custo de vida. E ao apresentar um balanço da #CaravanaDaVerdade, que esteve em 430 escolas, em 160 municípios, para verificar situações escolares, revela que a maioria dos educadores (86%) não obteve os 32% de aumento do governo; e para boa parte, quase 32 mil, a elevação foi de 5,53%. “O resto, o governo tirou do nosso próprio contracheque.” Já a diretora do 39<SC120,176> Núcleo, Neiva Lazzarotto, ressalta o fim do plano de carreira, do Difícil Acesso e reclama do reajuste zero aos funcionários de escola.


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