Curto-circuito ou sobrecarga em equipamento foi a causa provável de incêndio na SSP, aponta perícia

Curto-circuito ou sobrecarga em equipamento foi a causa provável de incêndio na SSP, aponta perícia

A destruição na região e o risco envolvido na apuração dos fatos não permitiu apontar com exatidão o que causou o incêndio

Correio do Povo

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Um curto-circuito ou uma sobrecarga em algum equipamento eletrônico são as causas mais prováveis do incêndio ocorrido no prédio da Secretaria da Segurança Pública (SSP) em julho do ano passado, conforme laudo pericial. A destruição na região onde o fogo começou e o risco envolvido à equipe na apuração dos fatos não permitiu apontar com exatidão o que causou o incêndio. O documento faz parte do inquérito policial remetido nesta segunda-feira ao Ministério Público.

O trabalho concluiu que o foco inicial do evento foi, possivelmente, a sala onde funcionava a Divisão de Inteligência Penitenciária (DIPEN), mas não descarta a possibilidade do fogo ter tido origem no Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP).

A queda das placas de cerâmica, a fratura da viga da borda e o maior esfumaçamento desta área, na parte frontal do prédio, indicam a intensa passagem das chamas. Quatro vídeos dos momentos iniciais do fogo foram analisados para entender a dinâmica do incêndio. O fogo iniciou na quarta janela do 4º pavimento, propagando-se da direita para a esquerda.

Cinco peritos da Divisão de Engenharia do Departamento de Criminalística do IGP realizaram onze visitas ao prédio, entre julho e setembro de 2021. Eles também acompanharam as oitivas de seis testemunhas na 17ª Delegacia de Polícia. O laudo, com 153 páginas, foi assinado em 4 de novembro.


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