Defesa Civil avalia efeitos da chuva que durou quase 24 horas em Porto Alegre
Problema maior ocorreu com o transbordamento do arroio Sarandi, causado sobretudo pelo acúmulo de lixo
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A Defesa Civil de Porto Alegre monitorou até o início da manhã deste sábado várias regiões da cidade, após a chuva que começou ainda na sexta-feira e prolongou-se até a última madrugada. Nenhum problema foi registrado. “Só o que teve foi a questão do arroio Sarandi e alguns pontos mais específicos de alagamento de vias urbanas, mas locais pontuais”, avaliou o chefe de equipe operacional da Defesa Civil, Cesar Franke, à reportagem do Correio do Povo. “Nas últimas 24 horas foram 75 milímetros, acima da metade da média histórica”, estimou.
Sobre o transbordamento do arroio Sarandi, situado na avenida Sarandi, Cesar Franke disse que o problema decorreu do “volume de chuva” e de “quase 24 horas de chuva”, mas principalmente devido ao “assoreamento e ao lixo que a população joga”.
Uma equipe do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) fez uma ação emergencial de retirada dos entulhos do arroio. Na manhã deste sábado, a reportagem do Correio do Povo conferiu que a situação estava normalizada em toda a extensão do córrego.
Conforme Cesar Franke, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e o DMLU têm “um trabalho constante de limpeza” nos córregos, bocas de lobo e esgoto pluvial. “Infelizmente, o pessoal mais suja do que a capacidade de limpeza”, diagnosticou. “Há uma falta de consciência do povo em não jogar lixo no arroio”, apontou.
Além da precipitação, as rajadas de vento oscilavam entre 40 km/h a 60 km/h. Conforme informe da Prefeitura de Porto Alegre, os alagamentos ocorreram em parte das ruas Voluntários da Pátria e Francisco Silveira Bitencourt, em pontos das avenidas Sertório, Assis Brasil, A.J. Renner, Cristiano Fischer e Silva Só.
Sinaleiras também foram desligadas em vários cruzamentos da Capital. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) registrou um total de 31 ocorrências, entre acúmulo de água e semáforos fora de operação. Houve ainda queda de árvores que foram retiradas das vias públicas pelas equipes
Todas as Estações de Bombeamento de Águas Pluviais do Dmae permaneceram em operação, inclusive no bairro Sarandi.
