Dia D da campanha de vacinação contra a gripe ocorre neste sábado

O Dia D da campanha de vacinação contra a gripe ocorre neste sábado quando mais de 1,8 mil postos de saúde estarão extraordinariamente abertos para a imunização em todo o Rio Grande do Sul. Cerca de 1,2 milhão de pessoas já recebeu a dose contra a influenza. A meta é atingir mais de 3,8 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, como crianças maiores de seis meses e menores de seis anos, grávidas em qualquer período de gestação, mulheres até 45 dias após o parto (puérperas), trabalhador da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores, policiais, bombeiros e militares, além de portadores de doenças crônicas respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepáticas, diabetes, imunossupressão, obesidade, transplantados ou pessoas com trissomias. São necessários em torno de 15 dias após a aplicação para que a dose comece a ser efetiva, mas a imunidade total ocorre após um mês da aplicação.

Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abriu 83 locais para vacinação entre 8h e 17h. Para facilitar o acesso aos locais de imunização, os ônibus circulam com passe livre neste sábado, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A Capital possui em torno de 615 mil pessoas que compõem os grupos de risco. A recomendação é de que elas sejam imunizadas antes da chegada do frio. Em Porto Alegre, 194 mil pessoas já estão imunizadas desde o dia 10 de abril.

Para facilitar o acesso aos postos de vacinação, foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), em edição extra desta sexta-feira, 3, decreto que determina passe livre neste sábado. O documento foi assinado pela prefeita em exercício Monica Leal. 

Cobertura

De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 30 de abril, 12,2 milhões de pessoas haviam sido imunizadas. O número representa 21% do total de grupos que devem receber a dose. O público com maior cobertura, até o momento, é o de puérperas, com 38,8%, seguido pelas gestantes (33,4%); indígenas (27,6%); crianças (26,4%); idosos (21,5%); trabalhadores de saúde (17,1%) e professores (14,2%).

Vacina

A dose utilizada este ano sofreu mudanças em duas das três cepas que compõem a vacina e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo de 2018, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) - incluindo o H1N1. "A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença", informou o Ministério da Saúde.

Casos

Este ano, até 20 de abril, foram registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por influenza em todo o país, com 81 óbitos.
Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A (H1N1), que responde por 213 casos e 55 óbitos. Segundo o ministério, todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir, indicado para o tratamento contra o H1N1, e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde.

O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.