Diretor do INSS acredita que agências poderão abrir para consultas presenciais na próxima semana

Diretor do INSS acredita que agências poderão abrir para consultas presenciais na próxima semana

Jobson Salles explicou que a partir desta segunda os prédios serão inspecionados por causa de protocolos necessários pela Covid-19

Correio do Povo e Rádio Guaíba

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Após os segurados do INSS de Porto Alegre, Viamão, Alvorada e de outras partes do Brasil serem surpreendidos com as agências fechadas para a realização de atendimentos presenciais, o diretor do setor, Jobson Salles, conversou com a Rádio Guaíba nesta segunda-feira sobre o assunto e informou que há uma perspectiva de reabertura de agências para a próxima semana. 

"Trabalhamos com a perspectiva de abertura (agências) na próxima semana. Nestes próximos dias, inspeções serão realizadas nos prédios, o que inclui as edificações localizadas em Porto Alegre, para que se verifique a segurança para o atendimento presencial diante do quadro da Covid-19. O que aconteceu em particular na agência do bairro Partenon, na Capital, foi que a inspeção não foi executada de forma exitosa e isso irá acontecer ao longo desta semana", explicou Salles.

Conforme o diretor de atendimentos, os segurados que agendaram as suas consultas, mas que não foram atendidos, podem buscar o encaminhamento do auxílio-doença. "O governo federal tomou a iniciativa de, por meio de um decreto, permitir durante a pandemia que as pessoas peçam o auxílio doença e que tenham o benefício concedido sem a necessidade da realização da perícia. Quem precisar do auxílio por incapacidade pode acessar o aplicativo 'Meu INSS', requisitar o benefício fazendo o anexo do atestado. A situação será analisada por perito federal em tele-trabalho que vai checar os dados básicos: identificação correta do médico, CRM do profissional, classificação da doença e período de afastamento", detalhou. 

Salles relatou que o que estava previsto para ocorrer a partir desta segunda-feira seria uma abertura gradual das agências, o que ocorreria em até 600 prédios do INSS em todo o Brasil. Além disso, o diretor de atendimentos comentou que o nível de segurança para a perícia médica precisava ser revisto. "É um nível diferenciado porque os peritos médicos precisam fazer o exame físico e até realizar manobras em pacientes para eventuais problemas ortopédicos", completou. 

O suposto erro de comunicação entre INSS e segurados, segundo Salles, pode ter ocorrido pelo curto espaço de tempo entre a decisão de não abrir e o envio dos comunicados. "A decisão dos órgãos ocorreu entre quinta e sexta-feira da semana passada. Além disso, o aplicativo que temos e que manda mensagens para usuários pode ter feito o aviso para números que não são aqueles que constam na nossa base cadastral. Então acredito que tenha sido isso: este limiar de tempo e a base cadastral desatualizada", argumentou. 

 


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