Drone reforça patrulhamento em parques e praças de Porto Alegre

Drone reforça patrulhamento em parques e praças de Porto Alegre

Objetivo é reforçar a fiscalização e garantir agilidade no atendimento de ocorrências, principalmente as que envolvem tráfico de drogas

Felipe Samuel

O grupo habilitado para utilizar o drone é reúne agentes da Ronda Ostensiva Municipal

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A Guarda Municipal vai contar com novo aliado no combate à criminalidade em Porto Alegre: um drone. Para operar o equipamento, 13 integrantes do Grupo Aéreo e Precursoria (GAP) concluíram nesta quinta-feira treinamento na Escola de Formação e Especialização da GM. O objetivo é reforçar a fiscalização em praças e parques e garantir agilidade no atendimento de ocorrências, principalmente as que envolvem tráfico de drogas.

O grupo habilitado para utilizar o drone é reúne agentes da Ronda Ostensiva Municipal (Romu). De acordo com o comandante da Romu, Adriano Almeida, o equipamento já é utilizado durante as rondas em locais públicos para divulgação de mensagens de áudio orientando a população a manter distanciamento social. Mas a partir da próxima semana, o drone auxiliará nas ações de inteligência policial, monitoramento, acompanhamento de suspeitos e no apoio a operações. A ideia é coletar imagens de criminosos em flagrante e evitar furtos e roubos.

Foto: Ricardo Giusti 

Conforme Almeida, com as imagens produzidas pelo drone, os guardas poderão encaminhar suspeitos com as provas do crime. "Na Redenção, por exemplo, quando as viaturas se deslocavam ali para coibir o tráfico de drogas, muitos traficantes visualizavam a viatura e saiam dali. A gente não tinha como comprovar que ele estava cometendo delito", observa. Com a aeronave não-tripulada, as ações de patrulhamento também ganham discrição. "É um serviço discreto, o indivíduo não percebe que está sendo filmado", completa.

A Guarda Municipal ganhou o aparelho, avaliado em R$ 7 mil, como contrapartida em uma ação. De acordo com Almeida, a aeronave tem autonomia para duas horas de voo e alcance máximo de 2 quilômeto. Apesar da facilidade, cada operação precisará contar com autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). "Não podemos simplesmente colocar no espaço aéreo, precisamos de autorização de voo", frisa, acrescentando que o operador do aparelho poderá visualizar as imagens em um telefone celular.


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