Ecosul propõe duplicação nas BRs 116 Sul e 290 com redução de 40% em relação às atuais tarifas

Ecosul propõe duplicação nas BRs 116 Sul e 290 com redução de 40% em relação às atuais tarifas

Empresa tem a concessão de 457 quilômetros, dos quais 116 são na BR 290 e 124 na BR 116

Christian Bueller

Em um estudo elaborado pela concessionária, seria possível reduzir as tarifas de pedágio em 40%

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O superintendente da Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. (Ecosul) que administra o Polo Rodoviário de Pelotas, Fabiano Medeiros, esteve ontem em live da Sociedade de Engenharia do RS (Sergs). Na ocasião, foi apresentada uma proposta de investimentos para a conclusão da duplicação da BR-116 Sul e da BR-290 até Pantano Grande. Em um estudo elaborado pela concessionária, seria possível reduzir as tarifas de pedágio em 40%.

A empresa tem a concessão de 457 quilômetros, dos quais 116 são na BR 290 e 124 na BR 116. Atualmente, os custos do pedágio para carros de passeio é de R$ 12,30 nas são cinco praças administradas pela Ecosul, Camaquã, Santana da Boa Vista, Pelotas, Jaguarão e Rio Grande. Na proposta de renovação da concessão, haveria redução imediata do valor do pedágio para R$ 7,38. Em contrapartida, seriam criadas mais duas praças de pedágio entre Camaquã e Porto Alegre. “Pensar somente em Pelotas é uma visão míope. Há uma lacuna entre Porto Alegre e Camaquã de 125 quilômetros, não cobertos por nenhuma concessionária, com baixa manutenção e zero atendimentos médicos ou veículos removidos”, destacou Medeiros.

Com obras no trecho, a partir de janeiro de 2022, a Ecosul disponibilizaria manutenção, conservação das vias, ambulâncias, guinchos para veículos leves e caminhões, postos de atendimento, monitoramento 24 horas nos 365 dias do ano e atendimento ao usuário por um 0800. “Um condutor que sai da Capital e vai até Rio Grande, por exemplo, paga. hoje em dia, R$ 36,90 por passar em três pedágios. Com a mudança, passaria por cinco praças pagando os mesmos R$ 36,90 e tendo uma estrada protegida”, frisou Medeiros.

Outras obras previstas é a duplicação do lote 4 da BR 392, que inclui 8,9 quilômetros no Porto do Rio Grande, em custo de cerca de até R$ 350 milhões e a recuperação da ponte do canal São Gonçalo, entre Pelotas e Rio Grande que está desativada desde 1974, no valor de investimento entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões, a conclusão de obras de duplicação de 116 quilômetros da BR-290, entre o entroncamento da BR 116 e a cidade de Pantano Grande e a duplicação de 90 km entre Pelotas e Guaíba na BR 116.

Segundo o estudo da Ecosul, as obras na Região Sul terminariam em 2024 e os trabalhos na BR-290 se encerrariam em 2028. “O fim do contrato com a Ecosul se encerra em 2026 e, em caso de não renovação, alternativas teriam que ser revistas, nem sabemos quem será o próximo presidente da República”, lembrou o superintendente, sob olhares atentos do presidente da Sergs, Luís Roberto Ponte e outros associados durante a live.


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