EGR espera licitar reformas no prédio mais de um ano após retirada de Lanceiros Negros
Reintegração de posse acabou em violência, em junho de 2017
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Depois dessa etapa, que se destina exclusivamente a viabilizar e prever eventuais obras, a EGR pode lançar os certames a fim de buscar empresas interessadas em executar. Esse passo, entretanto, segue sem prazo para sair do papel. Os valores para os diferentes editais ainda estão em aberto, mas a EGR ressalta que os recursos são próprios, ou seja, virão dos valores cobrados nos pedágios operados pela empresa.
O prédio fica na esquina das ruas Andrade Neves e General Câmara e ficou vazio por cerca de 10 anos até ser ocupado pelo movimento Lanceiros Negros, em novembro de 2015. O grupo permaneceu no local até junho de 2017, quando uma reintegração de posse violenta retirou militantes em defesa da ocupação. Um deputado chegou a ser preso por tentar dialogar com os PMs e com os oficiais de Justiça. A operação levou as autoridades de Segurança a repensar as estratégias em situações do tipo.
À época da reintegração, o Estado afirmou estar retomando a posse de imóveis irregularmente ocupados para aproveitamento ao serviço público estadual, e prometeu R$ 3 milhões para a reforma, naquele momento. O prédio segue fechado.