Em etapa de captação, obras da Estátua do Laçador voltam a ficar sem prazo

Em etapa de captação, obras da Estátua do Laçador voltam a ficar sem prazo

Sinduscon-RS captou R$ 300 mil dos R$ 800 mil necessários para os trabalhos de restauração

Eduardo Amaral

Obras de restauração estão orçadas em R$ 800 mil

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Previsto para o primeiro semestre de 2020, fica sem prazo o início da restauração da Estátua do Laçador. O Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-RS), que propôs o projeto de restauração, continua buscando recursos via Lei de Incentivo à Cultura (LIC) para o começo do trabalho restaurativo, orçado em aproximadamente R$ 800 mil. A instituição diz que já conseguiu R$ 300 mil.

De acordo com a arquiteta da Coordenação Municipal da Memória Cultural, Manuela Lopes, o projeto já foi aprovado nas comissões responsáveis por analisar o projeto, e agora resta a complementação de documentos. Não há prazo para entrega.

Já o vice-presidente do Sinduscon/RS, Zalmir Chwartzmann, afirma que, no momento, a meta finalizar a busca pela verba necessária para a restauração. Foram apresentados dois projetos de captação de recursos junto à LIC. Além da reforma, a intenção é produzir um documentário, que será dirigido pelo cineasta Jaime Lerner, contando a história do monumento. A produção foi orçada em cerca de R$ 180 mil.

Outro tema que envolve a estátua do Laçador trata da localização do monumento. Uma mudança chegou a ser discutida em 2019, mas de acordo com Manuela, por enquanto a mudança “está mais no campo de especulação.” A arquiteta afirma que não foi apresentado nenhum projeto com o objetivo de troca de local. “Se existe uma proposta de mudança, ela tem que ser apresentada para nós”, explica. 

Chwartzmann diz que o tema deixou de ser pauta do Sinduscon. “Várias pessoas nos chamaram atenção que aquele não era o local adequado para a estátua”, explica o dirigente.Mesmo assim, avalia que o largo próximo ao aeroporto Salgado Filho é considerado inadequado. “O Laçador não está em um lugar digno da sua importância". A entidade, no entanto, não fará nenhum movimento de retirada. A não ser que “a cidade nos convide, mas hoje não existe nada”.


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