Em protesto, servidores fazem entrega simbólica de ovelha de brinquedo ao diretor do Previmpa

Em protesto, servidores fazem entrega simbólica de ovelha de brinquedo ao diretor do Previmpa

Manifestação teve como objetivo chamar atenção da sociedade para aprovação da Previdência Complementar

Henrique Massaro

Ovelha entregue simbolicamente ao diretor do Previmpa

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Assim como vêm fazendo desde que entraram em greve, no dia 31 de julho, os servidores municipais de Porto Alegre ligados ao Sindicato dos Municipários (Simpa) promoveram nesta quarta-feira mais um ato de defesa a órgãos e serviços públicos. Depois de mobilizações nas secretarias de Saúde e de Educação, a categoria, desta vez, se concentrou em frente ao Departamento de Previdência dos Servidores Públicos do Município (Previmpa), na rua Uruguai, no Centro Histórico, devido a aprovação recente da Previdência Complementar na Câmara de Vereadores. Como também tem ocorrido em outras manifestações, os presentes fizeram, de forma irônica, a entrega simbólica de um troféu ao diretor-geral do Previmpa, Renan Aguiar.




Iniciativas semelhantes já haviam ocorrido anteriormente na tentativa de entrega de um relho para o secretário de Saúde Erno Harzheim – na visão da categoria, o instrumento de trabalho do titular da pasta -, e de uma passagem só de ida para que o secretário de Educação, Adriano Naves de Brito, voltasse para São Leopoldo, onde estudou, na Unisinos. Na manhã de hoje, o objeto escolhido foi uma ovelha de brinquedo, que, conforme o Simpa, representava um “troféu pelego”. Ao contrário das outras vezes, nessa oportunidade os servidores não entraram no prédio e fizeram a entrega de forma simbólica em frente ao local.

A manifestação junto ao Previmpa, de acordo com o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres, tinha o objetivo de chamar a atenção da sociedade e dos servidores fora da greve que chegavam para trabalhar no local para a aprovação da Previdência Complementar com 19 votos. A quantia, apesar de ser o necessário para o governo conseguir aprovar o projeto, representa somente pouco mais da metade dos votos, o que, para o Sindicato, mostra que há resistência. Ainda segundo Terres, a categoria entende que a previdência deva ser pública e que, ao contrário das afirmações da prefeitura, não seja deficitária.

A mobilização em frente a sede do Previmpa começou por volta de 8h e durou a manhã inteira. Perto do meio-dia, os servidores municipais saíram em caminhadas pelas ruas do Centro Histórico, passando pela Esquina Democrática. Em seguida, voltaram para perto de onde começaram o ato, se reunindo em frente ao Paço Municipal.

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