Em sua 27ª edição, Festa da Uva e da Ameixa deve atrair 7 mil pessoas

Em sua 27ª edição, Festa da Uva e da Ameixa deve atrair 7 mil pessoas

Evento tem entrada gratuita e ocorre no bairro Belém Velho, em Porto Alegre

Franceli Stefani

Festa iniciou neste sábado e segue no próximo final de semana

publicidade

O Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estância da Figueira, no bairro Belém Velho, em Porto Alegre, é sede da 27ª edição da Festa da Uva e da Ameixa. A programação, que iniciou no sábado, seguirá no próximo fim de semana. De acordo com o coordenador geral Izair Celeste Prodorutti, o Bigode, a expectativa é de que cerca de sete mil pessoas passem pelo local. “Das 9 horas até as 20 horas recebemos o público. Temos seis expositores neste ano e esperamos uma movimentação mais intensa semana que vem, dias 19 e 20”, expressou.

Organizada pela Associação Comunitária Belém Novo e CTG Estância da Figueira, com apoio institucional da Prefeitura de Porto Alegre, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e do Sindicato Rural da capital, Prodorutti revelou que a instabilidade climática resultou na redução da produção deste ano. “Não tivemos inverno e o verão chegou antes, então o período de maturação ficou sem regulação. Estimamos que houve quebra de 110% na produção. Como aqui em nossa região são todos pequenos produtores, não temos como precisar exatamente de quanto será a colheita”, disse.

Durante o primeiro domingo de atividade, as caixas de uva eram comercializadas na faixa de R$ 10. Alguns produtores ofertaram duas caixas por R$ 15. Assim com o pêssego e ameixa. “Temos figos, melão, melão e melancia. Além disso, temos exposição de orquídeas e, pela primeira vez, sucos e conservas”, explicou o organizador. Ele lembrou que a abertura oficial ocorreu na terça-feira, na casa do produtor Rogério Salomoni, na Vila Nova, no bairro Belém Velho.

Sem cobrança de ingresso, com opções diversas para o público, muita gente saiu de casa para adquirir produtos frescos. “Todos os anos a gente vem até aqui. Gostamos das frutas, parecem colhidas na hora, chega a dar gosto de levar para casa”, conta a diarista Marisa Tavares Lima, 41 anos. As novidades deste ano agradaram o servente Pedro Duarte, 33: “Provei os sucos e já levei para casa. Certamente na semana que vem visitarei novamente.”

A fruticultura é uma das principais atividades agrícolas da capital. O microlima da Zona Sul contribui para a produção das frutas. Segundo divulgação feita pela assessoria de imprensa da prefeitura, os produtores estimam que a safra de 2018 chegará a 110 toneladas de uva e 90 toneladas de ameixa.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895