Emergência do Hospital Divina Providência passa por reformas para qualificar atendimento

Emergência do Hospital Divina Providência passa por reformas para qualificar atendimento

Obras foram pensadas de acordo com fluxo de pacientes e devem durar 90 dias

Correio do Povo

Emergência do Hospital Divina Providência passa por reformas para qualificar atendimento

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Tendo como diferencial do seu serviço de emergência uma média de espera de apenas 24 minutos, o Hospital Divina Providência, em Porto Alegre, não deve ter esse tempo afetado mesmo durante as reformas do setor. Iniciadas no início deste mês, elas, além de qualificar e aumentar o atendimento, foram planejadas para que a instituição não perca sua marca, principalmente nessa época de frio, em que as emergências tendem a ser mais procuradas.



À primeira vista, a emergência nem parece se tratar de um local em obras. O motivo é o isolamento planejado. No final da manhã, por exemplo, não há sequer barulho de reforma. Isso porque todos os trabalhos foram pensados de acordo com os fluxos de pacientes e, para minimizar os incômodos ao púbico, se determinou que a reforma fosse concentrada quando há menos gente aguardando e sendo atendida.

A reforma, de acordo com o coordenador de enfermagem Silvio Costa, foi dividida em três fases e, ao todo, deve durar 90 dias. Nessa primeira fase, apenas o setor administrativo tem recebido trabalhos, mas, mesmo na fase final, de maior complexidade, o atendimento não será prejudicado.

Pacientes com gravidade azul e verde, que são as consideradas mais simples de serem atendidas e representam cerca de 60% da demanda da emergência, serão deslocados para outras salas. Com isso, a média de espera não será afetada. “O tempo na recepção até a consulta é facilitado ao máximo. O serviço será mantido pleno”, explicou o coordenador médico Leandro Menzen. A reforma passa por uma proposta do hospital em aumentar a sua assistência.

Com um investimento inicial de R$ 490 mil, garantido através da Rede Divina Providência, a revitalização da emergência deve representar um total de 18% a mais do faturamento do serviço até o final do ano.

Atualmente com oito leitos, o local receberá mais dois para pacientes críticos. Os espaços serão completamente estruturados, inclusive com um ecógrafo, o que é considerado um diferencial. O projeto, que ainda conta com uma sala de isolamento epidemiológico, deve aumentar o atendimento anual – hoje de 32,4 mil – para 36 mil. O aumento representa 11% do total e 20 das áreas de internação.

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