Entidades e movimentos sociais protestam no Centro de Porto Alegre

Entidades e movimentos sociais protestam no Centro de Porto Alegre

Ato realizado nesta quarta-feira levantou diversas pautas como avanço da vacina e necessidade de medidas de combate à fome e ao desemprego

Gabriel Guedes

Ato realizado nesta quarta-feira levantou diversas pautas como avanço da vacina e necessidade de medidas de combate à fome e ao desemprego

publicidade

Um protesto, que começou em frente ao Palácio Piratini, sede do governo do Estado, se transformou em uma marcha fúnebre e terminou em frente ao Paço Municipal. Na manhã desta quarta-feira, centrais sindicais e movimentos sociais promoveram o ato simbólico intitulado “vacina no braço e comida no prato”, reivindicando por vacina imediatamente para todos brasileiros e auxílio emergencial de R$ 600, além de demonstrar contrariedade às privatizações, à reforma administrativa da União e à reforma da previdência de Porto Alegre.

A manifestação iniciou por volta das 10 horas, em frente ao Piratini, e também ocorreu em outras capitais. “Hoje é um dia especial, em que a gente está fazendo estas reivindicações. Claro que nós queremos que os governos complementem o auxílio emergencial, que está muito baixo. A população está numa fome danada, com muita carestia, muito desemprego. Sequer os papeleiros e recicladores estão conseguindo e estamos buscando medidas emergenciais para atravessar até este final de ano, que está muito difícil”, expõe o presidente da Central Única dos Trabalhadores no RS (CUT-RS), Amarildo Cenci.

No Piratini, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do RS (CTB/RS), Guiomar Vidor, protocolou novamente na Casa Civil, o pedido de reajuste do salário mínimo regional, juntamente com representantes de outras centrais sindicais.

Após o ato na Praça da Matriz, dezenas de participantes simularam uma marcha fúnebre em trajeto até o Paço Municipal, passando pela rua dos Andradas, praça da Alfândega e avenida Borges de Medeiros. Foi carregado um caixão, simbolizando os quase 450 mil brasileiros e brasileiras que perderam suas vidas na pandemia de Covid-19. Em frente à prefeitura, ainda foi estendida uma faixa criticando o presidente Jair Bolsonaro pela gestão da pandemia no País.

Foto: Alina Souza

No próximo sábado, dia 29, os mesmos movimentos estão planejando uma série de protestos contra o governo Bolsonaro. Ao menos 85 cidades brasileiras, incluindo 25 capitais, têm manifestações marcadas para a data. A pauta dos atos inclui diversas demandas, como as apresentadas hoje, além do pedido de impeachment de Bolsonaro, o fim da violência contra a população negra e a suspensão de cortes de verbas na Educação.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895