Entidades pedem "retomada gradual" da atividade econômica

Entidades pedem "retomada gradual" da atividade econômica

Movimento de Entidades Reage Brasil protocolou documento no gabinete do governador Eduardo Leite

Correio do Povo

Mais de 200 entidades integram o Movimento Reage Brasil

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A abertura gradual da atividade econômica a partir do dia 30 de março, para evitar um colapso, é o que pedem mais de 200 entidades do Sul do país ligadas ao  Movimento Reage Brasil, que protocolaram nesta sexta-feira documento no gabinete do governador Eduardo Leite.

De acordo com um dos representantes do grupo, o presidente do grupo Exlorer e diretor regional da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), André Fraga, não há como voltar toda a atividade imediatamente, mas nesse período de paralisação já foi possível aprender a lidar com o coronavírus. "A população já está muito conscientizada de todos os critérios para esta guerra contra a Covid-19. Pedimos uma liberação. Por exemplo, que nas indústrias sejam abertas possibilidades de ter escala para não colocar todos no mesmo turno."

O pedido do grupo inclui o planejamento da retomada, estratégias de isolamento para os grupos de risco, liberação de trabalhadores para retorno priorizando home office, permissão de horário ampliado para empresas para evitar aglomerações, funcionamento de serviços e comércio varejista e atacadista que mantenham controle de acesso dos clientes e forneçam higienização, fornecimento de equipamentos de proteção para colaboradores.

Também é solicitada a garantia da quarentena aos colaboradores do grupo de risco, criação de canais de atendimentos, retorno de atendimento mínimo de órgãos da administração pública direta, campanhas publicitárias de conscientização sobre a importância da retomada econômica e minimizando o medo de sair de casa, sistema drive-thru para retirada de produtos e veto de qualquer legislação de controle de preços de mercado. "Economia e saúde têm que andar paralelo, não é uma superior a outra", afirma. 


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