Envolvidos em superfaturamento de próteses devem devolver R$ 5 milhões ao Cristo Redentor

Envolvidos em superfaturamento de próteses devem devolver R$ 5 milhões ao Cristo Redentor

Justiça condenou setes envolvidos em fraude descoberta no hospital, em 2002

Rádio Guaíba

Justiça condenou setes envolvidos em fraude descoberta no hospital, em 2002

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A Justiça Federal condenou sete pessoas por improbidade administrativa e ordenou que devolvam R$ 5 milhões para o Hospital Cristo Redentor, vítima de um esquema de superfaturamento na compra de próteses, na zona Norte da Capital. O valor corresponde à soma da multa e o prejuízo causado ao governo federal em 2002, quando foram feitas denúncias de irregularidades. Os envolvidos foram afastados das funções.

A fraude foi descoberta em 2002, mas o processo foi iniciado apenas em 2005. O Ministério Público Federal (MPF) acusou os envolvidos de lucrarem ilegalmente com a colocação de próteses. Para o órgão, houve superfaturamento nas aquisições de produtos fora da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), com valores superiores aos praticados em outros hospitais. Também foi constatado que os médicos permitiam o pagamento de material não utilizado nos pacientes. Nenhum dos envolvidos teve o nome divulgado.

Entre as medidas tomadas pela direção do Grupo Hospitalar Conceição para evitar irregularidades, está um sistema utilizado pelo Hospital Cristo Redentor que permite rastrear, monitorar e avaliar próteses de quadril e de joelho. Desde que implementou o sistema, em 2010, o GHC realizou a implantação de 2.755 componentes. Atualmente, a instituição é uma referência no Brasil no monitoramento dessas próteses, conforme a direção do hospital.

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